terça-feira, 25 de dezembro de 2012

Com você nunca mais

Lembranças do verão que passamos juntos, o sol pouco nos brindou, pois o calor se fez em nossa cama, rasgando os cobertores, entrelaçando as nossas pernas enquanto ditávamos o ritmo de nossos suores, de nossos quereres, éramos felizes, um corpo só, sorrisos em vão.

A partida foi triste, sempre escolho partir enquanto dorme, poupo o choro da despedida, costumo me esconder na sombra e pisar devagar, com o mínimo de barulho possível para não te fazer acordar, conheço seus sonhos, tenho medo de partilhar-lhes a mim, a nós dois.

O ano está terminando, os presentes vieram e se tornaram passado, diante exposto ao que vivemos, entendemos que não seria possível existir nós dois, não por muito tempo. O ano vai nascer, e pedidos a parte, você não faz parte deles, pois você não é mais apenas um presente meu, principalmente depois que começou a compartilhar sorrisos com outro alguém.

Há de sorrir aquele que escolhe ser feliz, sorrisos sinceros com alguém que detém esse querer, pois o desgaste é tanto, é tamanho, que motivos para sorrir contigo não há mais, prefiro sorrir sinceramente sozinho ao invés de sorrir mentiras com você.

N/A: Último do ano, boa virada à todos. Aproveitem, façam amor, não façam guerra.

terça-feira, 18 de dezembro de 2012

Pensamentos...

Dispensei o táxi e segui a pé. Os pensamentos ainda são confusos, são turvos, na verdade, são distantes e frios, diferente da primavera exposta que tenta abrir meus olhos. Antes de partir, te vi dormir, os lábios pequenos e o cabelo desarrumado, o perfume que exalava os finos lençóis e sua pouca roupa, quanto menos melhor. Te cobri um pouco mais e beijei sua testa antes de partir, faz parte da minha essência te proteger, mesmo não sendo mais seu homem, mesmo sendo apenas mais um, ou não.

Enquanto caminhei vi o tempo passar, o banco que costumávamos sentar e até mesmo a árvore que nos prendia horas enquanto tirávamos as fotografias com sorrisos largos.  A distância é inevitável, principalmente por não ocorrer mais ligações, principalmente por todas as mensagens que não são trocadas, e quando trocadas, mensagens vazias, sempre em branco. O porteiro me interfona às vezes, sempre tenho certeza que não é você que me procura, nunca limpo a casa e tento te impressionar com as flores.

Não somos mais jovens, o tempo se perdeu entre nós, porém, hoje enquanto caminhei pensei em como éramos, senti seus olhos castanhos sorrindo para mim, pensei e relutei contra meus pensamentos. Na verdade é uma merda sentir esperança, mas acho que talvez tenha esperança em nós.

N/A: Virá com ela que entrega
Virá, sim, assim virá que eu vi
Virá ou ela me espera
Virá, pois ela está ali (Skank)

domingo, 16 de dezembro de 2012

Sorrisos que voltam, para nunca mais partir


Enquanto passávamos os invernos frios, sozinhos e sem notícias algumas, às vezes pensava em ti. Às vezes as consequências até faziam que eu pensasse em como seria se você estivesse comigo, ou se ao menos as chances bateriam as nossas portas para ficarmos juntos.

Ontem mesmo, enquanto caminhava com meu cão pela praça, conheci pessoas, os sorriso eram altares particulares, as risadas fizeram parte de mim, acho que aos poucos estou colocando a fio esta solidão, aos poucos não lembro mais como éramos enquanto juntos, enquanto jovens.

O fim da faculdade, a vida em um apartamento pequeno, amigos que vem durante as madrugadas para chorar as mágoas e afagar gestos, como as amizades colhidas, talvez agora esteja pronto para alguém, e esse alguém não será você.

Nesses desencontros, um rosto conhecido, partilha das mesmas ideias, inclusive do mesmo time, talvez goste do inverno, assim como eu goste, mas não abandona o querer de fazer verão em um quarto, querendo encantar as cortinas ao fogo, inclusive ao suor, partilhando as roupas no chão.


sábado, 8 de dezembro de 2012

Enquanto o sol não nasce...

Enquanto as doses de whisky se esvaiam, meus olhares permaneciam atentos aquela garota, que com os lábios vermelhos e cabelo preso me enfeitiçou. Era claro que a noite brindava encontros especiais. O casamento correu perfeitamente bem, com os lustres brilhando sobre nossas cabeças, enquanto o teto tremia aos acordes ricos que os músicos tiravam em suas músicas clássicas.

Em um certo momento, dediquei meus ouvidos aos velhos do lugar, conversamos sobre negócios e obtive informações interessantes para a minha profissão, porém deparei o tomara que caía saltando seus 15 centímetros e meu coração obteve outro foco, conquistar aquela mulher.

As mãos se tocaram e sobre os ritmos dos amigos ao nosso redor, podemos perceber que era o certo a ser feito, que nós dois estávamos entregues e abençoados para trilhar um caminho feliz. 

Ao te levar embora, enquanto parei na porta da sua casa, os sinais eram claros, porém precisava partir, mas o bilhete deixado em meu bolso, com o beijo do seu batom no guardanapo e seu número de telefone, rendeu novamente quereres de ter alguém, e agora sim, com absoluta certeza, após todo esse tempo, sim, sei que você é minha.

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

A verdade sobre a Selva

As ruínas se fazem meio destroços por aqui, evidentemente a catástrofe se fez, quiça maior do que os Deuses imaginaram, com mais densidade do que o dilúvio que inundou a terra, com mais calor em chamas que os vulcões são capazes de causar estragos, e mais ímpetos que os furacões desabitam as pessoas.

Meio a selva de pedra se faz seca, pessoas secas, nenhum obrigado, nem um bom dia, apenas a dor do suor amargo de um trabalhador, do limbo. Se faz inverno aos desabrigados, chuva aos sem teto, seca no sertão, solidão em copos de aguardentes, sorrisos falsos mais uma vez.

Rio em meio o caos, as lágrimas já secaram por aqui, lástimas ao ver ônibus cheios, homens vulgares atrás de pedras, zumbis em buscas do paraíso, artificial talvez. Mais um dia sem refeição, puro ódio na escuridão.

As esquinas são de paranoias, são de memórias, fotografias sob os viadutos, enquanto o corre-corre das estações se aloja a alma vazia busca algum amparo, mesmo que afogado sob a fauna, principalmente após os leões forem soltos.

A repressão cega os desesperados, ele não precisa de pontapés e cassetetes, ele precisa de ajuda, São Paulo continua fazendo tudo errado, o poder desarmado, acordos latifundiários, precários, somos todos em um só em busca de um prazer demasiado.

Não busquem a opressão, tornemos meios de fazer justiça, com as mãos cheias de calos e com vendas nos olhos, a justiça é cega sim, não por temer se fazer, mas sim por ter medo de ver o tamanho do problema.

N/A: São Paulo em meios verdadeiros tons cinzas, esses sim, nada sexuais, nada excitantes. 

domingo, 25 de novembro de 2012

Planos destruídos

Tempos atrás sabia de ti, com quem andava, o vestido preferido e a cor do seu batom. Sabia um pouco dos seus relacionamentos, merda, isso infelizmente ainda sei.

Mal posso escutar às músicas soarem um jazz antigo, já lembro das nossas risadas, do jeito que deixava a ser ar, sem graça. Lembro dos beijos, gracejos e lampejos, dos pelos arrepiados da sua nuca, dos corpos que queimavam nitidamente vermelho paixão, não mais que os seus cabelos cor de verão.

Não sou mais o menino carente que tu pediste para que fosse, nem tampouco sou engraçado, ando preocupado, estressado, cara de poucos amigos, cara de tempo fechado.

Ainda deduzo que o nosso erro foi ter feito planos demais, e agora às vezes me cobro por esses planos, logo os esqueço, porém ainda os lembro. Durmo e esqueço, uma hora as recordações vão passar, há de passar.

Sumir às vezes é necessário, porém não fujo dos problemas, simplesmente já tenho outros para resolver, simplesmente não condizem mais a você, muito menos condizem então a nós dois.

N/A: Simples, simples e simples.

domingo, 18 de novembro de 2012

Em uma noite de domingo

Enquanto estávamos exaustivos ao som do saxofone, as conversas foram rolando e meus olhos partiram de encontros aos seus. É claro que as conversas eram ditas e há tempos não às tinha, mas o encontro foi singular e quando menos pude perceber as mãos já trocavam carinhos.

Não tenho muitas linhas para falar desta mulher, poucas estrofes resolveriam os problemas, principalmente por ter a sensação de ter perdido a fala, perdido a escrita e perdido o dom de criar algo, ela me roubou tudo, ela fez de mim mudo, apenas amante de seu querer, sem precisar de muitos elogios.

Mistérios a parte, dissera eu verdades em seus ouvidos, a música nos fez raio vívido, momento nítido e sentido, único e restrito. Gosto de sentir os pés saltar o chão, principalmente quando o medo que toma meu coração não é de ilusão e sim adoração. Mantive longe de mim o gostar, agora talvez comece um romance de novo, mesmo que comece devagar, mensagens na madrugada estão sendo trocadas, acho que agora encontrei uma mulher que possa ser minha namorada.

sexta-feira, 16 de novembro de 2012

A sós, sorrisos e olhares

Coloquei o vinho na taça, fiz ela deitar sobre o meu colo. Quis escutar um pouco do seu dia, quis rir das suas risadas e queixar um pouco da amiga má em seu trabalho. O feriado fazia chover e eu estava em paz com ela, desliguei o meu celular e reservei esse tempo para nós dois. Os olhos às vezes se fechavam, às vezes sorriam, às vezes viravam...

Seu corpo começou a esquentar, seu suor corria entre nós dois enquanto nos entregávamos. Sua tara se tornava visível em seu rosto, principalmente enquanto a sua língua passeava pelos próprios lábios, sentia aos poucos seus cabelos repousarem sobre meu peito.

A sede que sentíamos já não era mais de vinho, sobre salto deitei em cima dela, e com isso os gemidos faziam ensurdecer meus ouvidos, não parei e continuei aproveitando seu corpo recém chegado ao ecstasy e sem parar de beijar seu corpo dominei seus braços e novamente comecei, bem devagar... assim não estragava o clima, quase parando. Assim consegui sentir a vibração de seu coração, mas surreal mesmo foi sentir as suas pernas trêmulas ao entrelaçar as minhas.

Feriado prometera um pouco mais, ardores sem hora marcada, roupas no chão por toda casa. Dispenso o cobertor, principalmente por ter seu corpo sobre o meu para aquecer.

N/A: PARA MAIORES DE 18 ANOS.

sábado, 10 de novembro de 2012

Venha e depois vá, faça silêncio mulher!

Achei estranho, mas enquanto dormia as vertigens partia de encontro a fumaça do meu cigarro. Seu corpo contorcia anseios meio ao frio, eu não me concentrava madrugada dentro, malditos trabalhos, foda-se, quero te acordar e transar novamente.

É claro que o abajur estava coberto com seu sutiã, mania nossa simplesmente jogar as roupas para todos os lados da casa, sempre no chão, ou no lustre sobre nossas cabeças, façamos as cortinas pegarem fogo novamente.

Cheguei por trás, seu pescoço roçava a barba que cultivei, sobre saltou sobre mim, ainda trêmula de seus sonhos, já querendo tomar frente à sua realidade. Pude perceber que possessivamente astuta entrelaçou suas pernas em movimentos fortes dentro de seu corpo, e por suas paredes consegui o clímax horas depois, principalmente depois de você jorrar paixão, de pôr suas garras para fora, assim rasgando as minhas costas carne viva, vermelho carnal. Não diga nada, não me pergunte também, pois não estou afim de mentir, cala a sua boca e me obedece;

É claro que minha mão ainda passeava pelo corpo dela, e fortemente enrolei o cabelo por baixo da nuca, gemidos a parte, voyeur ao te estigar. 

Pode voltar a dormir agora, fiz o que queria e preciso voltar a trabalhar. Mais um cigarro se acendeu.

domingo, 28 de outubro de 2012

Em apenas uma noite

Chovia horrores lá fora, a janela batia e as cortinas dançavam pelos ares, o frio tangia sobre o ar que geava os carros e as árvores, alguns granizos caíram também, lá dentro não, calor incandescente, edredons no chão.

O volume áspero dos gritos sussurram as paredes, alguns quadros estavam tortos, a cama arrastava, parecia  que havia passado um tornado, mas eram apenas dois amantes se entregando e dispostos a fazer verão. As pernas da linda moça tremiam, tremiam ao gozar enquanto encostava seus peitos sobre a boca do rapaz, feições italianas e ombros largos, ela não, pequena e linda moça, pele clara e doce, nenhuma cicatriz, ao não ser as dos corações, talvez essas não sejam percebidas pelos homens, mas depois dessa noite terminou, as dores enfim terminaram.

Enquanto beijava sua barriga, as unhas urgiam a carne das costas, selvagens dispostos a tudo, dispostos a perder os moldes do romantismo, nada romântico. Vulgares e felizes, suas mãos deslizam entre as pernas desta moça, sensações jamais sentidas, toda arrepiada sentia os lábios deste rapaz apimentar essa relação, inédita relação. Os cheiros foram ficando exuberantes, a luxúria estava no ar, ele sabia conduzir, seus braços fortes trazia essa linda moça para si, e por mais vulgar que fosse, tratava-a com delicadeza, sem muitas marcas, porém com muitos gemidos e gostares verdadeiros.

Estava alucinada, sentiu aquecer a sua pelve cada vez mais profunda, os olhos viravam, mudavam de cor e as coxas transcorriam o suor que nunca havia sentido antes e fisicamente o impulso se fez, mesclando ritmos lentos e rápidos, porém em perfeita sintonia, nascera um amor, ao menos aquela noite, sem egoísmo, apenas para os dois. Abraçados na cama, a chuva parou, nasceu o sol e os brindaram, sorrisos nasceram, de agora em diante sorrisos.


domingo, 14 de outubro de 2012

A saudade não existe mais

Mais uma vez cheguei de viagem e você estava deitada no sofá, talvez a me esperar. O pássaro cantava na janela, eu vinha cheio de saudades e trazia presentes comigo, o nome dele era Babão e as dobras da barriga te faziam chorar. Sei que estive ausente, o peito sente, assim como as lágrimas que decidiram secar, porém voltei e pude perceber que você ainda é minha, que você não me abandonou.

Já tive algumas mulheres que me prometeram o céu, mas não me tiraram do chão, você não, você não.  Você é diferente, fecha os olhos quando me abraça, o carinho em seus braços te faz sorrir como criança, sem distância, corpos fazem amor e mais uma vez nos temos promessa para nunca mais haver distância.

Sento perto da janela e tomo meu whisky, te vejo desenhar seus quadros com o corpo pintado, tenho a vida que pedi a Deus, simples, porém o nosso lugar, quero logo parar de trabalhar e te amar essa noite inteira até cansar, amanhecer e permanecer em seu coito, sussurrar em seu ouvido e te fazer virar o olho, um bom filme passa pela minha cabeça, somos felizes juntos, e espero que dessa noite você nunca esqueça.

quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Quarta-feira de cinzas

E mais uma vez palavras foram ditas, jogadas ao vento por não acreditar em suas mentiras. Você costumava ser a mentira mais gostosa que dizias, hoje não mais. Disposto a não te querer, retalho dias melhores, e logo aos poucos estão nascendo por aqui.

"Ame a si mesmo e não aos outros" - Diria os sábios, porém tolos. Amo a todos e dependo de mim para ser feliz, pois amarei os certos a partir de agora. O que tivemos não foi amor, apenas carnaval, eis que surge agora quarta-feira de cinzas em plena primavera.

Eu gosto do cheiro das flores e elas não morrerão em seu jardim sedento a solidão e tulipas sem cor. Elas viverão por aqui, longe da sua vontade de querer viver sozinha, uma flor que é murcha e sem perfume, distante de toda felicidade que pode ser regada.

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Maldito romance

Ela já tem outro alguém e desde o dia que parti, disse sim a vida nova e as festas que outrora eram apenas nossas. Estive sim, sonhando por aí, retornar aos seus braços e achei até que dependesse de você, me querer de volta e ver o sol brilhar.

As dores de cabeça constantes movidas pelo álcool presente em meu sangue fazem de conta e somem quando baixa o seu orgulho, de repente, se entrega as cartas postais que entulham baixo a minha porta.

Maldito romance, certo?!

Porém parti, honesto deixei claro os meus problemas, sonhos e formas para melhorar. Talvez sejamos francos demais e tenhamos medo do que o futuro nos reserva, mesmo eu querendo viver o presente e sabendo como possamos vivê-lo enfim. Adito que, para se ter um casal, sozinho não posso partilhar quereres, principalmente por desconfiar que são somente meus.

N/A: Segunda-feira difícil, dia difícil.

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Malandragem em te ter, te ver, nos entreter

E ela diz a todo momento que é minha mulher, que os carinhos debaixo do cobertor e no sofá da sala termina em um bom cafuné. Ela diz também que nas manhãs de chuva, gosta mesmo é de molhar o lençol e tirar minha blusa. Ela leva junto ao peito um cordão, eu tenho essa mina ligada junto ao meu coração. Sei que sou malandro, largado e exagerado, mas não tem jeito, jogado aos seus pés, louco de amor alucinado.

Ainda sou malandro, e conheço algumas por aqui, mas não me entrego pois o nosso futuro está logo ali. Vamo trampando em busca de um apê, nem que seja pra plantar uns manjericão e ver o astrubal crescer. 

Chego tarde em casa, muitas vezes ao amanhecer, ela fica brava, resmunga, mas sabe que é pra nós junto crescer. Às vezes não dou a mínima atenção, mas surpreendo, mando calar a boca e prestar com atenção.

- Ae, quem manda nessa casa sou eu!

... , mas desde que esse louco aqui te escolheu, essa figura desapareceu. Cara de mal, tipo ogro das antiga, mas com estilo de quem quer a mina do lado, dia após dia.

Gosto de imaginar como vai ser, as crises de ciúmes sempre irão aparecer. Mas agora está mais tranquilo essa parada dentro de mim, principalmente depois, que você disse meu sim.

N/A: Ô glória! Licenças poéticas a parte. Precisava soltar essa arte. Obrigado pelo carinho. Que a paz esteja com todos vocês!

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Cuidando do ferimento

E por horas a fio ela entregou seus seios juntos ao meu corpo e nem sequer desfez o barulho que rangia a nossa cama. Evidências escancaradas de que fazíamos amor de verdade e pulsávamos verdadeira chamas capazes de incendiar tudo ao nosso redor. É como se fosse um filme e nossa nudez de forma explícita trazia a todos sentados no cinema, vontades imagináveis que puderá ser feito a dois, a todo instante.

Porém;

Nunca foi do tipo romântica, nem ao menos pedi isso, e nas mais simples formas de dizer que sentia saudades de mim, apenas uma ou duas palavras que significava me querer por perto. Pois bem, me teve, não mais. Nessa longa caminhada que chamamos de vida me deparei com algumas ardentes paixões que me tiravam os pés do chão, e por mais que eu queira voar, às vezes sinto essa ausência dela partilhar voos das maiores árvores comigo. Liberta de desejo e disposta a solidão, desfaço os laços rotineiros ao que chamamos de carismas metódicos e tão somente disléxicos ao que tu queres afinal.

Rei das saudades e despedidas, parto sem saber quando voltar, 1 ano talvez, você nem notará. Talvez note a falta de ligações que afloravam as madrugadas. Mas é como dizem: Quem muito se ausenta, por fim, uma hora deixa de fazer falta. Continue sorrindo que por onde passo recebo notícias do seu sorriso.

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Agora ela é minha

Há dois anos trabalhando no St. Pub's na região baixa da Av. paulista, o lugar preferido dos advogados perdedores, relentos a perder mais um dia de suas vidas por bebedeiras intermináveis e encontro dos jovens acadêmicos que cavalgam rumo ao sol, esses são filhos ricos e pouco temem a falta de cliente dessa profissão que há tempos é defasada. Sou quinto anista e para completar a verba mensal, além do meu estágio mal remunerado, sirvo cervejas e coordeno a cozinha deste bar, que é de propriedade de um amigo de infância. Gosto daqui, aprendo bastante sobre os papos alheios, bebo cerveja de graça e às vezes, pois também não sou santo, ofereço algumas destas para umas clientes em especial.

Porém conheci a especial, morena com olhares penetrantes, agora as cervejas são somente para ela. Acadêmica cortês, cabelo longo e madeixas vermelhas. A baixa iluminação me fez ter um choque de sensações jamais sentidas ao fato de toda a lide que agora tornava esse seio. Acho engraçado o grupo de amigas delas e por várias vezes me divirto com os engravatados Ricardo Almeida serem esculachados por esse grupo que quer livrar o estresse depois de um dia longo do topo dos arranhas céus desta avenida. Me dou bem com algumas piadas que conto por lá, as faço rir e muitas vezes até reservo a mesa que gostam de sentar. Agora ela me nota, tolo ao achar que não teria chance.

Ela gosta de verdade de mim, sabe da fidelidade, sabe que estudo e posso melhorar de vida pelas minhas custas e não pelas custas de meus pais. Ela é rica, mas não precisa de tanto, é simples e ainda leva o escapulário que dei consigo no peito. A partir do dia 9 de Setembro daquele ano pego meu fusca no final da noite e levo-a embora, ela não sente vergonha de mim e vamos descobrindo algumas coisas em comum. Ela é Palmeiras, eu sou Corinthians, mas isso não importa. O que importa mesmo é a verdadeira arte de ser feliz com quem amamos e isso estamos descobrindo aos poucos, como um só.

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Sensações por nós dois

... é como se fosse o ultimo beijo que eu quisesse provar, partilhar todos os seus abraços e caminhar com as suas mãos entrelaçadas as minhas. Sorrir ao caminhar sozinho, mesmo estando longe, exemplos de sobrevivência em uma selva de pedra distante do cheiro bom que a sua cidade tem, espero que entenda que essa distância, que faz parte da nossa história, apenas existe para que possamos, juntos, termos condições melhores de sobreviver enquanto formos daqui até uma eternidade.

Já imagino nós dois no sofá da sala e os livros no chão, morangos com leite condensado e o sol brilhando pela pequena fresta da cortina. Acho melhor o Astrubal fechar os olhos e ir dormir, pois começou a ficar quente tudo o que sentimos e queremos fazer por aqui, seja do jeito que for, esperamos por esse dia.

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Por noites assim

E enquanto nos beijávamos a música parecia parar, ou Adele começara a cantar, palavras e palavras, por favor meu anjo, cale a boca! Fechou os olhos e quando menos pudermos perceber o quanto tínhamos perdido e ganhado naquele instante. Vamos sentir tudo o que temos agora para cuidarmos do que o futuro poderá nos trazer. O amanhecer nos reserva sorrisos e enquanto tivermos verdade, os nossos sentimentos serão fortes, talvez não seja você, talvez eu também não consiga explicar.

As suas mãos na minha e a falta do pôr do sol não nos poupou os abraços e o querer mais, porque de todas as verdades ditas, fica em seu peito o que era meu, mas em especial pensado em ti, pois eu passo as noites rezando e implorando a Deus. Que cuide e zele por ti, que esteja contigo quando não estou.

N/A: Me lembro como se fosse agora, o amanhã nos partirá distância, mas enquanto os pensamentos forem somente nossos, seremos um só, seremos um só.

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Só pra te fazer feliz...

Ela prometeu que seria para sempre, que os sonhos de valsa eram os mais gostosos e o toque da minha mão perfilava seus sonhos futuros, principalmente enquanto passeavam sem pudor pelo seu corpo e seus cabelos, eterno enquanto à vida.

Os olhos escuros e sua pele macia teciam convites para nos amarmos ditos avessos as nossas vontades. Pura ilusão, talvez eu tenha partido e te perdido, éramos um, mas enquanto juntos, hoje não mais.

O amanhecer era infinito em beleza, as manhãs de segunda-feira faziam sentido posto sorriso ao seu lado, a pequena fresta do sol fazia-te brilhar. Tempos bons, parti e nunca mais voltei.


Pelo menos por enquanto...

domingo, 2 de setembro de 2012

Eu acredito

Enquanto você dormia eu te namorava, poemas e versos feitos ao fazer carinho sobre os seus cabelos. A cada dizer, conseguia enxergar além dos seus sorrisos, conseguia partilhar os seus sonhos, principalmente enquanto sentia o toque das suas mãos. Meu mundo parava quando namorávamos madrugada afora, suas sensações eram as mesmas que as minhas, e nessa madrugada intensa de amor eu fiquei acordo até amanhecer, só para te ver dormir.

Essa verdade que transcrevo é o destino que queremos, principalmente depois de tanto tempo que perdeu a chance de nos ter juntos. Não consigo lembrar da minha vida antes de te conhecer, antes de ter você. Amor perfeito e surreal em meus braços para toda a eternidade, meus medos do escuro foram sumindo e aos poucos as minhas insônias começaram a fazer mais sentido. Quando abro os olhos, mesmo com as poucas horas de sono, estou ao seu lado todas as manhãs, e faço-te luz, principalmente pelo sol brilhar pela janela e fazer com que as trocas de olhares sejam ainda mais intensas e feitas para nós dois.

terça-feira, 28 de agosto de 2012

Com amor, é assim que se faz

Eu fui embora e quando parti ainda tinha um lar, quadros pintados ao óleo, uma poltrona próxima ao sol da manhã de um domingo calmo e seus abraços. Os anos passaram e eu já não sei mais. Em todas as cartas você deixa bem claro: - "Foi você que resolveu ir embora, foi você". 

Concordo, parti estradas e experiências novas, mas nunca pedi por outra mulher, e agora estou de volta. O cabelo mudou de cor e os abraços não são mais os mesmos, tentei olhar em seus olhos e te sentir, fiquei com medo da sua resposta vazia e completa de silêncio, esperei o momento e partilhei dos seus beijos, depois de longos anos, até parece o primeiro beijo.

Meus relacionamentos sempre duraram menos do que as estações do ano, as músicas nunca foram completas, e para ser bem sincero, as ligações sempre eram cortadas no meio, logo após eu alegar o sinal fraco ou um túnel qualquer. O fato é que com ela a história muda, nos temos e todo o carinho parece igual, mesmo sendo novo para nós. À culpo sim, ré confessa que volta para mim, talvez sejamos um só novamente. Muito obrigado por fazer parte do meu sorriso.

N/A:"Se você está longe eu vou a onde você está. Se eu é que estou longe, chega um pouco pra cá. Porque a onde você for, eu vou. Tudo o que você quiser, eu dou. Pode acreditar, onde você estiver...eu estou"

terça-feira, 21 de agosto de 2012

Porque fomos embora?

A luz está acesa e não estamos mais na sala, partimos para o limbo e deixamos tudo em paz, a guerra se foi, a chuva pairou anoitecer e se fez manhã, a janela com a cortina semi-aberta presenciou um novo nascimento do sol. O peixe do aquário agora salta fora da água, agora ele tem cor; dirá também o jornal, sempre entregue na hora do café da manhã, onde o leite é servido com torradas fresquinhas para mais um dia que prometerá ser especial. Paz aos quadros da parede perfeitamente pintada, vermelho paixão, violeta de lírio, sonho também que se fez no tapete persa estendido no chão, nosso cão astrubal aproveita o silêncio que sobrou, sorri na esperança de alguém voltar.

Sonhos se fizeram, erguemos um castelo e deixamos de viver. O conto de fadas se fez e tudo está no mesmo lugar, até a rede improvisada no quarto em que se costumava deitar. Penso em voltar, o astrubal sente sua falta, ele admite e talvez eu também sinta. Ou não, nem um pouquinho.

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Um breve Setembro

A janela estava aberta e deixamos Agosto para trás. O céu, você e eu, entregues para o que deixamos de ser, Setembro se fez diante todos os abraços que estávamos acostumados, agora nós dois novamente. Te disse palavras levianas, o vento levou, esquecemos essa tristeza, caminhamos um setembro bom, nasceu sol, sol maior nos acordes de meu violão.

Te encontrar e reencontrar bons caminhos, ponho as mãos em devidos lugares, um bom livro ao te fazer dormir, hoje sim, casal se fez. Roubaria três abraços ou mais, sorri com os olhos, as lágrimas secam sobre todo o sofrimento que tivemos, pois trouxeram você a mim. Agora somos sorrisos, domingo ao amanhecer cheirando mar, te buscarei dentre o imenso oceano, trago-te a mim quantas vezes for, nascerão ainda mais meses para nós...


anos se fez desde então.

domingo, 12 de agosto de 2012

Solidão se fez

- Fala baixo, que merda garota, será que nunca vai entender que preciso de silêncio para me concentrar enquanto trabalho em casa?

- Você me pede silêncio, mas enquanto fazemos amor pede barulho em seus ouvidos. Qual é o seu problema? Você diz que tem trabalho, diz que ama o que faz, mas vive estressado e para isso precisa se embebedar por todas as noites, vá a merda, seu silêncio e seu trabalho.

Evitei esse diálogo, mas diante tudo o que aconteceu, ela estava certa. O silêncio se fez, alguns amigos meus se foram, juntamente com meu pai, a dor da solidão se fez neste dia. Me entreguei para a insônia, não quis superar, crescer e me tornar alguém melhor. Ela levou alguns livros, nosso bulldog também se foi, mas não o meu amor, maldito amor!

Hoje posto frequência no escritório, me envolvo e não me olho no espelho, monstro que sou quebraria vidraças, maldito teto de vidro. Preciso entender anseios que foram distintos a tudo que lutei, me tornei o que combatia quando jovem, sacrifícios a parte, manhãs de domingo no cemitério, conversas que são jogadas aos léos, sim, entreguem flores a quem os inspiram enquanto possam sentir o cheiro delas. Talvez eu tenha morrido também.


segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Menina que chora

Cansado da orgia que nos cega, noites procurando mulheres e encontrando meninas, se dizia madura, doses de tequila e vodca barata, mas não poupou lágrimas adentro por um infeliz que não soube valorizar o seu melhor, se fez insônia, mundo em preto e branco, sem essa de achar o pote de ouro no final do arco-iris, vida infeliz, sorrisos falsos jogados ao léo, se fez outrora necessário para saber o quão sozinha és, para nunca mais voltar, sem saber por onde partir;

Nem procure a mim refúgio, tratada como primeira opção, não mais, sua essência é sofrer porque mente. Acima de tudo procuro verdade nos abraços e afagos. Trate a ti, espelho quebrado, solidão feita novamente por alguém que nunca te amou, terceira ou quarta opção, vinho barato. Te fez procurar outros braços, novamente a mim, quer recolher porto seguro e esperança de amor. Me poupe, transo em menos valores morais, afinal, prostitutas cobram pelo serviço prestado.

domingo, 29 de julho de 2012

Corpos se tornam um.

Gregos e troianos, libra e escorpião. Brindávamos vodca, chopp e nós dois. Mistérios nos olhares, vestido curto em seus convites. Calma! Não apressei os passos, resolvi fumar um cigarro, veio de encontro a mim, parecia minha dona, eu gostei. Revelados segredos de um passado não tão distante, seu ouvido estava muito   próximo da minha boca, é óbvio que começaria ali mesmo a seduzir um lugar só nós dois, menos luz, mais contato, menos roupa, apenas no chão.

Você gostava de chamar atenção, em minha reserva preferi tomar um banho, silêncio em meio aos gritos, seus gemidos e sussurros são provas explícitas em minhas costas. Escondeu tempos de colégio, não mais, despe o roupão novamente, atenções a parte, é sexy e sedutora te ver nua no meu quarto, pego-te junto a mim, beijo o seu corpo, excito os ares e as cortinas pegam fogo, se fez verão.

Orgasmos se fizeram, o seu calor febril, meu corpo dentro do seu são quereres de noites a mais, vinhos a sós. Seu corpo sem mapa, descubro as vibrações aos sons que fazes enquanto te toco, suas pernas tremem junto as minhas, navego oceanos e sei por onde alçar as velas. Você pode não saber, mas já é minha.

terça-feira, 24 de julho de 2012

Falso amor, se foi...

Tenho me sacrificado demais no trabalho. isso tem me afastado das mulheres, na verdade, uma em especial. Meu celular não toca mais, e aos poucos minha agenda pessoal é ínfima perto da agenda do meu servphone, 24 horas ligado.

De todas que tive, a insônia nunca me abandonou, e por todas essas noites, resolvi engrandecer um pouco mais de que, infelizmente terei que fazer sozinho por um longo tempo. Minha mente está cansada, estou feliz, o vento favorece quem alça velas pela manhã, isso em tese. Pontos relevantes são jogados em minha direção, nem o reflexo do espelho consigo enxergar mais. Antes me reconheço, desconheço o amor, e por anos, descobri, fingi perder, redescobri, por fim, pouco fiz questão de ter. Talvez tenha cansado de mentir para mim mesmo e resolvi não acreditar em você e em suas lágrimas. 

Sorrisos a parte, o meu tu não terás mais, cafés quentes e companhias de domingo, você nunca me quis para uma vida inteira, não faço-te questão para apenas uma noite, até porque, já tive duas ou três. E que isso fique bem claro, meio dias cinzas, o sol, aos poucos volta a brilhar por aqui.

domingo, 22 de julho de 2012

Um tempo por nós dois


Desde que chegou aqui em meu apartamento, você pôs um sorriso colorido as flores que pareciam mortas, não aguentava mais os choros baixos que faziam companhia a minha solidão, a minha insônia. Às cores voltaram e as cortinas foram abertas novamente. É bom acordar de manhã, a saudade toma conta sob a cama desarrumada, sem motivos para arrumar, principalmente pela vontade de sentir frio e nos jogarmos para o nosso verão.

Café na cama, risadas gostosas meio gemidos, tudo é tão perfeito quando o tempo para, só nós dois sentimos ele parar, o mundo é nosso, ele gira por nós dois.

Tenho trocado meus planos, pois agora já tenho os seus sorrisos, os seus beijos e seu corpo. Imagino-nos para sempre, apaixonar-me por todos os dias às cores diferentes de seus olhos, os caminhos sem atalhos que minha mão, sem pressa, passeia sobre o seu corpo, um amor novo que nasceu, essa noite é nossa para toda eternidade, meus olhos são teus, sem menos esperar sou teu novamente. Seja como for, lutando contra o frio, fazendo mais uma vez nascer verão.

quarta-feira, 18 de julho de 2012

Amores estudantis...

Me chamo Lindsey, na verdade, faço letras na melhor faculdade do país. Me notariam se eu usasse decotes, ou mini saias que aos trocares de pernas fariam alguns meninos babões caírem aos meus pés. Mas não, meus cabelos presos fazem as minhas olheiras brindarem um pouco do meu cansaço e meu estado de espírito rotineiro. Já me entreguei algumas vezes, mas nunca sorri de verdade, não até chegar atrasada na aula de conclusão lógica intelectual.

O professor expressamente me notou, ofendeu algumas palavras sobre atraso, onde, na verdade, até consenti, eu gostei. Ele, discretamente fingiu retoques na primeira redação, ele notou o jeito que sorria. Minhas bochechas marcavam os meus olhos, logo, eles fechavam um pouco. Não posso acreditar que isso nos dará algo, um futuro, ou apenas um caso, mas estou apaixonada. Ele flerta durante a aula, desde então soltei os cabelos, os olhares são penetrantes, é como se ele soubesse que o que eu queria seriam duas aulas ou mais, particulares, vinhos, músicas aos baixos tons e um pouco mais do que indiretas, um pouco mais diretas.

Em dias de chuva, como moro longe da faculdade, sim, chego atrasada. Talvez seja proposital, afinal, os olhares recaíram a mim. Que mulher não gosta de se sentir desejável? Mas nesse dia, eu queria mais que isso, eu queria aquele homem para mim. Mais ninguém, eu saltei meu scarpin, meus dentes pareciam brilhar as luzes. Eu notei o tique nervoso dele, talvez seja a deixa, hoje será um grande dia para mim. Será um novo começo para nós dois...

segunda-feira, 16 de julho de 2012

Talvez sobre o seu Adeus.


N/A: Primeiramente, o texto é longo. Então, o desfecho também é longo. Obrigado e boa leitura a todos. A semana será próspera. Sei que vai, vocês merecem.


Detesto beber quando estou sozinho. Na verdade, desde que ela foi embora a minha vida se tornou uma merda! Gosto de termos vulgares, na verdade, gostava de tudo enquanto você estava aqui. Eu trabalhava demais, finais de semana de café, processos e termos jurídicos. Enquanto aos potes de sorvete, você xingava os caras que faziam as mulheres sofrerem nos filmes. Você não percebia, mas eu parava de trabalhar para te ver chorar de saudades dos seus pais, sofria muitas vezes calada, eu nem estava lá para segurar as suas mãos. Muitas vezes o nosso bulldog foi melhor amigo do que eu, merda, novamente. Eu sempre quis você, mulher dos meus sonhos, e quando, na verdade à tive pra mim, não soube aproveitar os seus sorrisos. Certas experiências levarei para mim, na verdade, você foi embora há sete meses e nunca mais enxerguei colorido frente ao sol ríspido do outono. Nosso filho está crescendo, está gordo, e quando chego ele late sem parar. Às vezes, com a televisão no mudo, rotineiramente o vejo ver os filmes e as séries que você costumava  assistir.

Não me agrada escrever sobre você, principalmente por seus pais terem razões, sair do interior e vir morar em Nova Iorque foi uma atitude corajosa, mas éramos imaturos. Sim, talvez as pessoas só aprendam a dar valor quando realmente vão embora, se perdem ou não querem mais cruzar olhares diante corpos molhados  entregues ao amor. Por falar em amor, nem lembro quando fora a nossa ultima vez.

Ah sim! Há tempos não escuto sua voz, sempre que ligo, você nunca atende mesmo. Talvez nem queira atender, ou perdi seu número de celular. Infelizmente tive que tirar aquele espelho de nosso quarto, não gosto de ver aquelas fotos penduradas por lá; por dias, todas as pastas que abria em meu tablet estava lá, todas as nossas fotos. Ou nenhuma foto nossa, enquanto juntos de verdade.

Não consigo terminar esta carta, não da forma que queria, ou pedindo para você voltar. Eu sei a sua resposta, sem ao menos perguntar. Sei que nunca fomos nós dois, não ousamos a isso. Então, até logo, quem sabe, de uma vez. Adeus enfim. 

segunda-feira, 9 de julho de 2012

Sem palavras...

Queria diante amor apresentado, taças e um champagne comemorar seu corpo sobre o meu. Onde estamos? Para onde partimos? Somos distâncias incalculáveis por ligações no meio da madrugada? O nosso telefone ainda toca? O meu não, há tempos não. A sua pele era macia, tinha cheiro de maçã, amanhecíamos depois de uma noite de amor, entregava o seu corpo como passeio preferido das minhas mãos. Eu costumava conhecer essa estrada, rotas para um destino, o seu sorriso. Não temos pressa, o passado não nos pertence mais. Faltou arriscar, tentar e acreditar que podíamos ser algo mais real. Talvez ainda sejamos, todas as músicas parecem ser nossas, as flores ainda nascem frente ao inverno, às vezes as lembranças fazem o vulcão entrar em erupção. E como, qualquer costume presumido, costumo ainda dizer que nasci para você.

Brindemos a distância, os olhos às vezes se encontram, quisera eu, fechá-los agora. Brindes a algo que nunca tivemos, momentos a sós, sem telhados quebrados, luzes do sol em meio fio, celulares e problemas dos outros. Esquecer os outros e viver algo nosso. Podemos partir agora, aliás, precisamos partir para um futuro que seja nosso. Só eu e você.

N/A: Se eu me olhar no espelho, não sei quem sou. Quase um mês sem escrever. Solenes desculpas. Tenho trabalhado demais. São poucos fãs, mas são sinceros. Vocês me cobram. Eu sei.- PS: Eu não sei mais a cor do seu cabelo, se és vermelho, loiro, moreno. Se sua pele está morena, ou clara, Diante o sol. Não sei se ainda é Palmeirense, e gosta de discutir futebol comigo. Mas sei que está lendo, de algum lugar. Eu sei que está.

terça-feira, 19 de junho de 2012

E o pensamento lá em você

Os pensamentos viajam a cidade inteira, vão de encontro a você, linda ao dormir, pouca roupa me faz suspirar, me queima por dentro. Eu fecho os olhos, escuto o gelo cintilar a minha dose pessoal, suspiros ao te imaginar perto de mim, prazeres transcritos nos meus sorrisos perdidos, ou, de encontros aos seus, mesmo que distante.

A distância pouco importa, os pensamentos estão se encontrando, corações parando aos encontros das mãos. Me olhe da cabeça aos pés, não esconda o seu rosto vermelho, gosto da sua timidez, gosto mais ainda quando dispo a sua roupa, sonhos a parte, pouca luz vejo o seu sorriso brilhar próximo ao meu. Respirações entregues ao prazer, próximos a algo nunca vivido, agora estou entregue a suas mechas loiras, servo real de seu amor.

quinta-feira, 14 de junho de 2012

E nunca mais voltou

Tentando retratar a insônia posta a mim, quando eternos românticos, éramos sutis, carinhos entregues a um adeus. Foi-te esperança simples à nós, hoje sós em nossos lençóis. Junto a ti o sorriso e vontade de viver, principalmente por ter a certeza de não mais voltar, sorrisos não mais. Clara pele, olhares escuros, tempestades rotineiras, contrastes em luzes foscas, cortinas paixão, vermelho tesão.

Provei doce mel, favo do céu, não mais diante prova do descaso, me faço então, tão somente solidão, meio processos turbulentos, fez-te desfavorável decisão, a mim ódio, para mais de uma vida, um adeus para nunca mais voltar.

domingo, 10 de junho de 2012

Querer estar perto, mais perto de você

Surreal, sorriso loiro, não sei explicar o coração que pulsa, a mão que treme, o suor que escorre na testa. As noites são quentes, você apareceu como um arco iris e trouxe cor para a minha vida, principalmente para os edredons, agora sim, inspirações para quadros abstratos de uma verdade notória.

Os tempos são engraçados, são frios, mas agora não quero mais nada na vida, pois te encontrei, mesmo distância sentida. Os beijos suaves ao dividirmos os travesseiros, várias desculpas para continuarmos deitados nos entregando a um amor novo, uma nova chance de ser feliz. Te dou um beijo, te arranho as costas, sussurros ao pé do ouvido, olhares como se fossem paisagens belas, hoje próximos a nós, merecemos novas chances de sermos felizes, e só seremos felizes se estivermos juntos, pois assim a distância será quebrada.

terça-feira, 5 de junho de 2012

Um bilhete, um adeus

Começou o frio e sem dividir o edredom você partiu, bilhete na geladeira, café de ontem e um eterno vazio. O tempo se perdeu entre a gente e de repente o orgulho rasgou meus livros. Foram anos de risos, sem confusão, era amor mesmo, talvez ainda seja. As paredes caem sobre salto preto e branco a minha televisão, minhas madrugadas são conversas solitárias, enquanto no vinil a mesma música ecoa os meus ouvidos. Sim, eu entendi, foi em vão partilhar faces intelectuais e esquecer de partilhar amores, principalmente em noites estressantes, noites de café.

Eu via-te dormir, exalava amor, eu sentia o cheiro do seu amor, mesmo quando trancafiado aos ventos de trabalho, mal vi você adestrar o nosso cachorro, mal vi as flores trazidas para dar cor à um ambiente tão sólido e ríspido. Perdi os amigos, a minha família reside distante a mim e você se foi, sem caminho e notícia, bilhete de lágrimas e um fim. Logo eu, que havia parado de beber, logo eu que não pertencia as noites de abraços sem amor, volto para uma dose ou duas, volto para o abraço de qualquer desamor.

"Você merece a solidão, merece um mundo criado por você. Desistir de viver para se descobrir, descobrir a mentira que não consegues enxergar frente ao espelho. Não te querer fora a minha maior vitória, sorte a culpa não ser minha. Mistérios a parte, foi bom estar com você, porém não mais, não por hoje."

N/A: Desculpa a ausência. Um beijo para você, fiel ao blog!

quarta-feira, 30 de maio de 2012

Simplesmente ADEUS

Desfiz você, planos desfeitos mais uma vez. As coisas simplesmente somem, transparecem, de repente nos vimos em manhãs solitárias, 11 de Setembro se fez. Fatos sórdidos são necessários, precisamos cair, nos por ao levantar. O tempo escasso, café e processos sobre a mesa, incertezas, futuro distante, marcações não óbvias, amor guardado na estante. Tão só, quanto sóbrio, faço-te criatura de 7 cabeças, problemas e opressões à navegar sem destino. Partiu, nem pegou as coisas dela, só saiu, deixou um peito vazio. Não pediu explicação, revolta ou briga, entendeu o acaso, bola pra frente...essa é a vida.

Talvez sejamos criados para nos termos em meio a solidão, talvez ainda carregue no meu peito essa tamanha frustração, porém, consensualmente, não menti, não iludi e nem tampouco criei expectativas, por isso a certeza de que continuo vivo, enfim.

N/A: Sem facebook por tempo indeterminado, porém, ainda restam tempos. Desculpa a ausência. Paz a todos!!!

domingo, 20 de maio de 2012

Entre os olhares a nossa verdade

Ainda tomo as minhas doses, encontrei você perdida ao acalanto, te tive por perto, sem ao menos você merecer. É claro e somente dizer que acredito em suas atitudes e não em suas palavras. Agora está ao meu lado, enfim, sobre mim, desde que chegou sou feliz, canto e sorrio aos 4 cantos. Sou uma transformação árdua crescente. Jurisprudências e doutrinas a parte, me perco sexualmente sobre o seu corpo e estudo essa anatomia humana e perfeita, semi-deusa. Lembro das danças de um sábado a noite e parar de ter em você baixo as cobertas, só para transportar conhecimento em minha caixa preta de monitor desligado, apenas para escrever e registrar esse momento, caso nos fuja na manhã seguinte.

Me dê sua mão novamente, permita-me viajar em seu corpo, afastar o mundo que nos assombra e me convide para o seu mundo, faça dele meu também. Não feche os olhos, encare-me, pois não estou afim de dizer nada, apenas quero transparecer o que penso, você irá notar, pois tenho certeza que os caminhos nos encontrarão, desde que estávamos perdidos, agora prestes a conquistar um futuro apenas nosso.

segunda-feira, 14 de maio de 2012

Segunda-feira e os motivos dos sorrisos

Em meio ao caos que a chuva trás pela manhã de segunda-feira, tiramos folga para dormimos até tarde, acordados pelos sentimentos trocados e pela carícia que temos sobre os edredons. O sol brilhou distante, nuvens cinzas coroou o descanso necessário de um fim de semana intempestivo. Sombras e pós, brigas e agressividades, gosto do seu ciúmes, na verdade, gosto do jeito que tratas o seu gostar sobre mim.

Seus cabelos loiros são jogados em meu colo, sonho bom é ter você me aquecendo nesse inverno, por mais que a nossa grama não seja tão verde com a neblina que cai sobre o orvalho. Agradeço à você por sorrir, por trazer verão meados 10º, somos termômetros prestes a explodir, vulcões em erupções. Sim, talvez as brigas nos fazem bem, porém não devemos ter tantos motivos para não regar as flores, nem que para mantermos acesas todas as chamas das velas postas em volta da nossa cama, principalmente por ser fosca. Ao abrir os olhos, tornando o seu corpo meu, poder ver todo o motivo de você ser minha, motivos esses de um sorriso que agora é todo seu.

sexta-feira, 11 de maio de 2012

O suficiente por nós dois

Fazia frio e à lua nos brindava, nos dizia amantes, éramos mais que isso, respeito a todo calor retido em suor, paraísos raios intensos de um sábado sem fim, madrugada dos amantes. Só eu e você.

Evitamos à todo custo nos apaixonarmos e nos entregarmos, pois sabíamos o risco que isso poderia causar, porém somos jogadores, somos pré-destinados a não sermos previsíveis e nos entregarmos para a felicidade, desde que seja agora. A manhã de domingo veio acordar enquanto dormíamos, a lua nos deixará do outro lado do horizonte, o império em que construímos era pequeno, porém reduto de paz para sermos somente nós dois.

Hoje sei que o orgulho nos fez maduro e que todas as cores do arco-iris enfim resolverá aparecer para nós, mulher entregue aos encantos, jackpot no cassino, ganhei você e não apostou mais, principalmente para cada dia que passa nos entregarmos a felicidade. Dizem que é bom se apaixonar, dizem que sorrir e cantarolar é bom, dizem que é amor o nome desse negócio.

sexta-feira, 4 de maio de 2012

Nem olhe para trás quando sair

O desgosto de já ter tido alguém leviano na vida é notório, palavras falsas são lançadas ao léu, mentiras profanadas aos ventos, nunca vistas antes, estúpidas para falar a verdade...olhos abertos agora. O simples fato de criarmos expectativas enquanto fingirmos ser amor, sentimentos opostos esses que fogem da realidade.

Tempestade em meio ao caos, justiça cega feita por vós, vás pra longe, me abandone de vez e me permita sonhar, és indigna, todos sabem disso, eu não sabia, tentava fugir para não saber. Agora escutando o barulho do mar e vendo as cores do sol, sei que tu és muito falsária, injusta mandatária inerte a qualquer pedido de calor, escondia os olhos, eles não mudavam de cor, fui tolo, nem notei.

Uma noite, apenas por uma noite você esqueceu do restante das manhãs, eu não me importo com as minhas coisas que você levou, dos presente que te dei e nem das noites de sexo que gozamos felicidades, o que eu queria de volta, mesmo... era só o tempo todo que eu desperdicei com você.

N/A: Ficção, okay? No ultimo texto a carapuça serviu para muita gente, e muitas falaram comigo. Mas não levem a mal, hahaha. Aproveitem o final de semana!!!

quinta-feira, 3 de maio de 2012

Mentiras de uma vaca!

Chorei minutos, descobertas foram feitas, éramos um casal, solidão em uma traição fria. Se perdeu noite afora, nunca mais partilha de amor, sexo vulgar, uma noite nada mais. Fez-se as malas, fora distante e escorrachada pela porta de trás. Cadela sem sentimentos, saia daqui com o rabo entre as pernas, você não merece nem ao menos minha explicação. Se perdeu em corpos magros, apenas uma noite se fez distante para uma vida inteira que teríamos sorrisos? Acho que sim...

Eu seria o vagabundo, seria o feito de toda insolvência, anuente de si se propagou para mentes vazias, se perdeu arranhões em menos de uma hora, para nunca mais em minha cama. Volte para sua casa, comprarei a passagem com todo o prazer, nunca mais voltará, é só de ida...

Agora chora, VAGABUNDA sem sentimentos, não cabe em si sequer uma lágrima, não cabe um coração nesse peito vazio, todos falavam, surdos são tolos, todos olhavam, cegos não vinham, não iam... Sequer uma lágrima desejada, o inverno chegou, com certeza alguma mulher de verdade castigará o edredom comigo, enquanto você, dama apenas de uma noite, cobre mais vinténs para uma solidão perpétua. 


N/A: Mentiras...mentiras...sempre as mentiras.

quarta-feira, 25 de abril de 2012

Dorme com essa solidão

Mais uma vez jogada às preces, a solidão se faz mistério ao vê-lo partir. Se punha como deusa do amor, rainha dos homens, solidão incolores de amores mal resolvidos. Beba novamente, duas doses ou mais, se acabe em cada trago amargo de seu cigarro amassado. Sinta a fria brisa que bate em sua janela, frio sobre frio dentre os cobertores que outrora eram quentes e cheio de amor. Palavras fogem encantos vindo das palavras ditas sem pensares, puxa logo o gatilho, o mais rápido que pode, prove da solidão, prove sozinha e inquieta de dor.

Todas as pedras atiradas viraram pó, seus olhares são paralelos ao da dor, do medo, do sangue de seus punhos e de toda impureza que escassa a sua alma. Tempos atrás éramos árvores, sombras, palmares e luares, distintos corações, eu tratando sutileza meretriz, dona de vários corações. Tola, incansável perda, tortura rotineira, descanse em paz, partir um adeus só. Sem mais...

terça-feira, 24 de abril de 2012

O calor sobre nós

Em dois, abraços e nós. Vós pensares, encantos pela madrugada, os cabelos sobre meu peito, sentindo o seu calor, ofegante, amores e espumantes. Nos tínhamos quereres, insônias adentro, frio lá fora, edredom envolvente; cabelos incolores, vermelhos amores, pretos em cores, fácil perceber o quanto queríamos nos ter, nus ao navegar em pró dos ventos... tesão a todo momento.

As mãos dela passeiam sobre o meu corpo, enquanto eu mordo o seu pescoço, ela me tem, enfim, depois de longos anos longe de mim, agora sou dela também, há tempos não procuro mais ninguém. Nos prometemos um verão, porém já era inverno, e agora o calor em nós é constante, pois a cada dia vem nascendo um sol mais quente em nossa cama, principalmente pelos corpos se tornarem um só verão, noites e dias, temperatura máxima, nem queira partir... eu não deixo, você é minha!

quarta-feira, 18 de abril de 2012

Só pra fazer você feliz...

Já temos nosso apartamento, o disquinho toca ali, aquela música que quando distantes sempre apertávamos o coração a escutar. Os moldes dos quadros são felizes e o rodapé da nossa cortina está todo estragado, nunca vi gostar de tanto cachorro, além de mim, minha mulher escolheu mais uns 3, tirando o nosso filho, Ramon, que faz as mesmas coisas que os cachorros, agora está ensinando eles a fazer xixi dentro do vaso sanitário. Nem queiram imaginar...

Passamos um tempo distante, 2 anos talvez, mas que cada ano distante tenha sido mais uns 10 ou 20 ao seu lado. Não quisemos casamento, poupamos o dinheiro e viajamos só nós dois, aproveitamos o mar, a paz e voltamos à labutar. O trabalho sempre fora árduo, nunca nada viera de graça, estudamos muito e estamos buscando nosso lugar ao sol. Vivemos bem, temos nossos privilégios, o amor do nosso filho e a felicidade de nossos cachorros, por hora, não falta nada, porém estamos sempre em busca de algo melhor, principalmente eu, em busca de fazê-la feliz, a partir de agora, somente feliz.

terça-feira, 17 de abril de 2012

Sem aplausos

Mundo disperso, as almas vão embora, encarecem o caos que instalamos dentro de nós. Rotineiramente convictos de que a felicidade apareça ao atravessarmos as ruas. A chuva até cai para nos mostrar real, às vezes o sangue jorra e sempre o coração há de sofrer. Não somos mais nada, a hora do fim se faz notória e desde então sou apenas uma vaga lembrança. Saudades enquanto bêbada, mil amores noite afora e um distante, esse sou eu, assolando a sua mente, subconsciente, copos vazios, risadas falsas, lágrimas tomando postos quando a solidão te deita, limbo e só. Noites de sexo, mais uma manhã sozinha. Adeus.


N/A: Sem confundir a saudade com a carência.

terça-feira, 10 de abril de 2012

Ela apareceu, nem pediu licença

Você está cansado de sofrer, longe do mundo e desatento as chances que aparecem para se amar. Você dispensa as vulgares, não quer sexo em vários lugares, precisa de amor feito na cama, estigas e dizeres que se ama. Os poemas não fazem sentido, as das músicas são mudas e você se perde em inúmeras doses de whiskys perdidas pelas madrugadas. Não procura ninguém, pertence ao zelo da solidão, planta o jardim para aquele blá blá blá das borboletas, eis que surge uma vindo de longe, no meio da chuva batendo as asas coloridas, vai vendo...

Os papos são comuns, os gostos naturais, a amizade nasceu e em tampouco tempo nos entregamos, nos temos e fizemos uma rotina de carinho nascer, de sinceridade nas palavras nascer. Se ela estiver longe eu vou até onde ela estiver, vou ser o jardim mais bonito para ela pousar. Escuto ela cantarolar no serviço, as amigas já notaram que o sorriso agora pertence a ela, e o celular esperando tocar, as mensagens que nos despertam na madrugada, somos jovens cautelosos rompendo todo o silêncio, ele não nos acompanha mais, não em nossas noites.

N/A: Talvez ela não acredite em mim, mas foi feito pra ela. Ela diz que todos os homens são iguais, mas quero mudar e ser diferente por ela. Talvez eu esteja achando cada vez mais uma nova cor em meio do preto e branco e estou muito feliz por isso, peço-te à ela uma chance, todos os dias, pois quero provar que ao meu lado ela será feliz, pois sou feliz só de pensar nela.

domingo, 8 de abril de 2012

A triste partida...

As velas se apagaram, e nesse escuro costumávamos namorar o silêncio em cantares espessos ao pé do ouvido. Eram friamente rígidos aos tons afinados do valor de qualquer música que falava de amor. Dei-lhe todas as cenas, o cenário e o papel principal, passos marcados foram vistos por nós dois, as noites afagas na falta de respiração, a vontade de levantar só para te apreciar vendo de cima o seu corpo nu envolto do edredom, não negarei esforços e trovas em Dó, porém já não os mais...

foi embora, que jeito covarde, prometeu o amor eterno. Olhava diretamente pra minha alma, perfazia o vento que vinha da janela semi-aberta do nosso quarto. Eu escutava o som do mar naquela noite, conseguia entender cada marola vinda de leve para não nos acordar do sonho que tínhamos em dois. As palavras da sua despedida ainda soavam sonolentas em minha mente, foram palavras atiradas como pedras que quebraram o meu coração de vidro, são fotografias constantes em meus pesadelos.

terça-feira, 3 de abril de 2012

As cores foram embora.

Dias cinzas, tom incolor. A chuva cai e molha o seu rosto sem pudor. Transmite sonhos surreais e desiguais, solidões postas a prova desde antes do aqui jaz. Vagando sem direção, rodovia em colisão, olhos distantes em pensamentos flutuantes. Mundos aos avessos, não enxergo o horizonte, três horas da manhã as minhas olheiras já são constantes. Depressão dentro do meu corpo, eu posso sentir, vermes rastejando por dentro em um coração prestes a parar de bater. O mundo desaba e você fica inepto, consequências virão e continuarão a transformá-lo em uma alma vazia, vagas lembranças, péssimas recordações, amores não mais aqui, muito menos ali.

Andarilho em olhos baixos, flores mortas no chão, esvair-se sem repouso, limbo e só, mais um caixão que desce sem flor, perdido na noite em buracos de seringa pelo corpo, já não és mais encantador, morres sem dor, ausente em amor.

N/A: Pra não dizer que eu não falei do ódio. 

sexta-feira, 30 de março de 2012

Por um final de semana, ou mais...

As janelas do messenger piscam, foram esquecidas, o mundo lá fora se habita e se limita, desde que estamos aqui, o resto ficou para depois, clássicos arranjos feitos em bordões, vinhos a dois. Calafrios, suores frios, beijos quentes, verão; incandescentes, tesão, chove no fim da tarde e temos um chá, preguiçosa gostosa de dormir, só para cada vez mais te amar...

As mãos passeiam, o ecstasy  em seu corpo. É fogo! Os travesseiros estão no chão, pela boca sai o seu coração, gemidos em bons tons, sem parar, sensação boa de dormir, sonhar e te fazer acordar, já com anseios, líbido sem explicação, nos tirou da solidão, os pés do chão, e desde então não preciso de mais nada, pois já tenho você e o nosso colchão, somos um desde então.



N/A: AS PESSOAS ESTÃO LENDO MAIS, VOCÊS CADA VEZ MAIS ESTÃO COMENTANDO, COMPARTILHANDO E CURTINDO, MUITOS CONTATOS ESTÃO APARECENDO E EU SOU ETERNAMENTE GRATO A VOCÊS, EU TENHO TRABALHADO COM MUITO EMPENHO EM PEQUENOS CONTOS AQUI EXPOSTOS E EM GRANDES PROJETOS QUE AINDA TRABALHO EM SIGILO, EM BREVE NOVAS NOTÍCIAS VIRÃO, CONTAREI COM TODOS VOCÊS E COM A HUMILDADE DE SEMPRE SEREI GRATIFICADO COM O RECONHECIMENTO DE TODOS. PAZ E AMOR, SEMPRE!!!

terça-feira, 27 de março de 2012

Agora somos só nós dois

Insinuava prazer, cheiro de paixão, tesão, a cama e o melhor convite que já tivemos para sermos felizes, presos em alcatraz, só eu e você, ninguém mais. Seu toque arrepiava os meus quinhões, as vezes me sentia perdido dentro de tanto prazer. Por horas a fio, fazíamos amor, selvagens pertencentes ao calor explícito em olhares, eu sentia o gemido no seu silêncio, a perna trêmula, a mão em sua nuca e bem forte apertava o seu cabelo, novamente estávamos lá: um em cima do outro, virando o colchão, tapete no chão, banheiro, porta e sofá, ufa...

...a fumaça do cigarro que subia e aos poucos esvairia sozinha, exaustos, comédia romântica altas da matina, inspirações me vieram, escrevi artigos enquanto você brincava com o astrubal (nosso cachorro). Ao ler a contestação que tinhas audiência na manhã seguinte, risadas gostosas me faziam feliz, seus cabelos brindavam a sombra da luz, vermelho caqui. Toda a distância que tivemos, agora que estamos juntos, sensações de prazer, nosso inverno é quente, eu e você.

domingo, 25 de março de 2012

Sexo, amor e um adeus

Éramos jovens, despreocupados e as emoções floravam na pele. Noites de arranhões, jorrava tesão enquanto o  seu corpo era meu. Tínhamos apertos e gemidos, fatos vorazes entre os dedos entrelaçados debaixo do edredom. Você ficava nervosa, seus olhos viravam, seus seios eram fartos sobre o meu peito, calor intenso no inverno, principalmente ao escutar dizeres ofegantes ao pé do meu ouvido. Não fazia parte dos nossos encontros dizer nada além da vontade de não parar mais...

não mais,

hoje distante não te vejo mais, e continuo tocando violão nos acordes ricos e mudos. Mesmo com sua partida, me ponho a pensar que poderia ser diferente, talvez se eu me conhecesse, talvez se não fossem apenas noites de sexo em que eu achava ser amor. Principalmente por não pertencer o seu sorriso, por ele não ser meu, nem mesmo quando éramos corpos entregues ao desejo.

quarta-feira, 21 de março de 2012

Só nós dois a partir de agora...

Clareou e ainda está deitada semi-nua, perfeita pela luz fosca do meu abajur, o nosso sonho fora realizado em mais uma noite de amor, mais uma noite que nos tivemos, enfim. Nunca imaginamos sermos o casal da moda, nem sermos o mais perfeito, brigávamos por besteira, vivíamos discutindo sobre qualquer assunto relativamente besta em capas de jornais, principalmente por eu ser Corinthians e ela Palmeiras. Sempre praticando monólogos ao invés de diálogos formados por compreensão e lógica, não mais!

Hoje sabemos os caminhos traçados e nos temos sobre o mesmo oceano, navegando no mesmo barco, olhando juntos a mesma lua e apreciando cada vento de chuva que venha em nossa direção, extenso em nós, mas pífio ao se comparar com a nossa verdade, do nosso amor.

Estamos prestes a entender a vida sem fim, aquela que somente os deuses desfrutam infinitamente sobre todos os olhares que estão fora do nosso alcance, talvez postos aos céus. Estamos plantando frutos mais doces do que qualquer mel polido por abelhas rainhas em jardins da primavera. O nosso prazer é incansável ao fecharmos os olhos e entregarmos nossos corpos nus em uma só sintonia, por horas ficamos apreciando os nossos gestos simples. Sutilezas à qualquer abraço e afago feito sobre os rostos e mãos, suspiros a parte, é bom ter o seu corpo pra mim.

domingo, 18 de março de 2012

O prazer de nos termos

Cobertores, tempo bom para ficar debaixo deles, gosto do cházinho quente, o vapor em nosso rosto enquanto namoramos os filmes noite adentro. Sábados em sua companhia, noites de insônia e domingo de preguiça. A cama nos trata reis, castelo de pedras minutas, nos fazem ainda mais termos a certeza de que ao nosso redor, toda essa música que toca leve nos faz convites ainda maiores para nos amarmos.

Chove no final da tarde, prego-te carícias, tento prolongar ainda mais a nossa companhia, o banho quente nos envolve, o calor do nosso reino nos convida para nos conhecermos e nos conquistarmos ainda mais. A chuva nos convida para molharmos os suores dos corpos e afagos continuamente em nosso leito do amor. Faça-te final de tarde, pois quando o sol se põe, nos temos para as luas que sempre nos abençoara.


N/A: Se inspirem, a simplicidade de se ter alguém, é a melhor forma de ser feliz.

sexta-feira, 16 de março de 2012

Amor em SP

Ela gosta do meu estilo, do jeito que a calça cai e a cueca aparece, gozamos paraísos em gostar das mesmas coisas. Arrepios a parte, somos isso. Volúpia em tudo o que queremos ter, pois somos entregues ao melhor, o melhor para nós dois. Antes da varanda, do carro e da bebida não éramos nada, não tínhamos nada, mas já tínhamos o sorriso e a verdade do amor que nasceu do mais apertado barracão.

Gosto de lembrar da nossa infância e como nos tínhamos pela simplicidade ao ver o nascer do sol de cima do barracão, as quermesses que sempre agitavam o nosso coração e também a batucada do carnaval que fazia a nossa comunidade delirar. Sem perder a essência estamos conquistando os mares a cada dia, pois não temos pressa de sermos campeões, estamos vencendo a cada dia e estamos vencendo juntos.

N/A: Sem divulgação, por isso, caso leiam, de repente, postem um comentário. Um simples sorriso que seja.

quinta-feira, 15 de março de 2012

Valendo cada segundo...

Gosto de ver essa menina passar, todos os dias com pressa, fico até com medo de parar e conversar. O cabelo preso, cadernos e livros nas mãos, sobe tão de pressa no ônibus que em um piscar de olhos já está longe então. Eu nem pego o mesmo ônibus que ela, ela parte para um caminho totalmente oposto ao meu, mas diversas vezes, com o sol ainda coberto, a vejo olhar para mim, talvez seja os óculos escuros que não chamam a atenção dela para os meus olhares, mas em uma dessas vezes de pressa dela. Tive que esbarrar ao entrar no ônibus. Os livros caíram;

me ajoelhei e parei o tempo para a pressa dela, ela sorriu e disse que eu não precisava fazer os livros dela cair e ela perder o ônibus, bastasse um bom dia qualquer, desde os tempos que ela já me via por ali. Horas conversando a fio, cheguei atrasado ao trabalho, mas mesmo assim acompanhei-a até o escritório, enfim, conversamos muito e vimos que não tínhamos nada em comum, ela sempre agitada e com 3 celulares a chamar, eu admirado, na verdade, não conseguia nem piscar. Rimos bastante e começamos a entender que a nossa diferença nos fez igual, principalmente por eu partilhar sonhos com ela que jamais partilhei. Desde então ela abraçou os sonhos, e mesmo sem eu ter nada, a partir daquele dia, tive o melhor dos tesouros, tive a calma dela pra mim.

domingo, 11 de março de 2012

Os nossos feriados

Enquanto chovia naquela manhã, levantei cedo e fui buscar pão, você ainda dormia linda e sorrindo, eu sentia o seu cheiro nas minhas mãos, vim correndo e me toquei que havia esquecido o mais importante, os pães. A sua imagem não saia do meu pensamento, eu vivia dançando nuvens no céu ao pensar em você, e viver sonhando o dia inteiro. Pasmo ao adoçar o seu café, preparar a torrada com orégano e manteiga, gosto particular, colher pequena e em dois, desfrutarmos a metade de um mamão. 

Domingos e mais domingos, mudanças de frutas e colchas dos travesseiros, com isso as cores dos sorrisos e a cada amanhecer, novas cores vermelhas paixões nos olhos. Dias de conquistas, em dias transversos entre anjos e diabos, porém, vividos apenas por você, mulher. Disposto a te escutar, raras noites tivemos o silêncio de nossas brigas, que às vezes sim, eram necessárias, porém, notórias vezes que saímos em busca de noites de solidão em doses escassas, voltávamos, fazíamos o nosso silêncio e nasciam cada vez mais, feriados prolongados. 

N/A: O homem sem amor, é como uma criatura com a metade dos membros - Platão.

quinta-feira, 8 de março de 2012

FELIZ DIA INTERNACIONAL DAS MULHERES, HOJE E SEMPRE!!!

O dia é das mulheres e o presente é nosso, os sorrisos fazem abrir o sol mais lindo no verão, as lágrimas fazem chover mais forte no inverno, cada assopro que dão em nosso ouvido faz ventar forte como o outono e a forma de andar e se portar fazem nascer lindas flores ao caminhar pela primavera. Justas noites sem dormir enquanto batalham por seus filhos, justas sutilezas por se preocuparem com a cor do batom ou até mesmo a bolsa escolhida naquele dia.

Vistos históricos de poder e soberania já tirados de nós, guerreiras de fortes campanhas fizeram o mundo girar, estão no topo do mundo, eu vejo daqui de baixo, rascunhos postos a prova, hoje belas escrituras, livros e bíblias. Fatos fantásticos já traçados com tantas classes em seus saltos altos, ou até mesmo em simples chinelos. Mulheres agressivas e ditadoras do querer em busca de propósitos que os nossos apenas 5 sentidos nunca irão entender.

Sentidos ótimos que estamos a zelar, rainhas do lar e mesmo em dias ruins, sorrisos expressos as suas tensões prés ... ; faça-te mulher, gloriosa e honrosa diante dos deuses, afaste para outrem os problemas, pois sempre resolverão. Transparentes pensares como as águas cristalinas, navegantes honrosas sem descanso, destinos certeiros.

Feliz dia internacional da mulher; não só hoje, todos os dias, e que todo dia seja de eterna conquista, pois a cada amanhecer a vida forma mais mulheres capazes de fazer o mundo girar, capazes de fazer o mundo parar!!!


Nota especial: Licença aqui, mas não poderia deixar de falar em especial da minha MÃE; guerreira, batalhadora, cria muda do interior paulista até os 18 anos, quando de carona postou um caminhão em Santa Fé do Sul e veio para a cidade grande atrás de sonhos. Foge dos padrões de belezas atuais, mas sempre a mais linda e respeitosa mulher. Pedagoga, musicista, musico terapeuta, psicóloga, professora, mulher, mãe, eternamente mãe e amiga. Os dias não são de batom, as noites fogem o sono insônia dentro ao ler um livro ou cuidar das nossas febres. Filhos levados que somos damos trabalho a nossa rainha, principalmente agora por termos uma princesa na família. Fogo baixo se não o arroz queima, para de tocar o violão que está fora do tom, vai dormir porque já está tarde e “aprendam com o Cosmo (seu filho adotivo, nosso irmão) a ser um bom menino”. Faço-te palavras belas mãe, o sol brilha cada vez mais forte para a senhora, merecedora de um sucesso perpetuo. Ter sido criado por uma mulher, me fez ser um homem de verdade.

Nota do autor: Agradecer a quem, lutar por quem, minhas tias (Marcia, Ana Paula, Tia Ivone e Meire) e minhas avós(Dona Leila, devo-te a vida, Dona Ida, eterno sorriso em minha vida), minhas colegas de trabalho, onde me sinto no harém, minhas amigas de Santa Fé do Sul, que compartilham o link e passam adiante esse trabalho, e aquelas que são de SP também, assíduas a leitura, sudeste e centro-oeste conhecidas pelo encanto radiante; e pelo sul do Brasil com seus olhos brilhantes. Aproveitem o dia, vocês são seres incríveis que merecem a mais límpida percepção, são mágicas e sempre dispostas a nos ajudar. Sem vocês não seríamos absolutamente nada, vocês são o foco do mundo, o topo mais alto para o sol brilhar.

domingo, 4 de março de 2012

Felicidade falsa por toda a ausência que tens

Desde que não somos mais absolutamente nada, não te vi e nem escutei os seus passos por aqui. Fiquei sabendo que está feliz e entregue nos braços de algumas desavenças, sorrisos ao caminhar, lágrimas ao dormir. 

Percebo o quão infeliz as traças estão em seu apartamento frio e sem cor, janela com os vidros quebrados e o espelho cheio de sangue faz a sua televisão desatar interferências no som, assim, vejo-te jogada no canto do quarto. Não vejo felicidade, escutei risos altos, falsos em busca de vingança para qual o seu desespero por algo que eu não pude dar, porém, não vejo alegrias partidas de ti, não quero, nem adianta suplicar os seus gritos silenciosos a cada berro explanado por seu coração.

Você teve minha anuência, pode partir e levar consigo mesma tudo o que quis, colocou na sua mochila os livros, a lua e o sol que costumava entrar pela cortina semi-aberta do meu quarto. Nocautes a parte, consegui levantar no ultimo round e vencer mais uma batalha nesta vida, então não peça para voltar, principalmente por você não fazer mais parte desse mundo, do meu mundo.

sexta-feira, 2 de março de 2012

Novos rumos!

Deixei para trás as desavenças, os acordes tristes tocados em sol maior e sua falta de perspectiva futura. Hoje caminho bons passos, e por onde passo Caetano a tocar; não desisti de nada e agradeço todos os dias por você ter me deixado partir; alimento o mundo com a esperança, hoje a minha mensagem é jorrada aos ventos, sobre os 4 cantos do país, antes, apenas palavras vazias e agora cheias de vida, ganharam forças ao vento.

Palavras de amor não simplificam o querer e o bem-estar, mas transparece por todas as nossas atitudes; deveremos lutar por toda a verdade, morrer e até descobrir quem realmente somos e por quem estamos rodeados. A falta de amor próprio carece o limbo que estás. Amanhã pode ser tarde demais e enquanto você pratica o seu orgulho, resolvi viver o hoje para nunca mais partir, cada segundo conta para a ordem natural das coisas e sua opção de navegar mares calmos será solitária e com pensamentos pífios; pois nunca alcançara as estrelas cadentes sobre o oceano.

Nota do Autor: Ficarei de recesso até o dia 8 de Março, quando voltarei com um texto especialmente dirigido às mulheres, espero que todos gostem e aproveitem o novo trabalho. Obrigado.

quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Sou caipira sim, e daí?

Tarrde da noite sô, queria muda um troço, sardade da roça entãonsi resorvi dar um dedin de proza assim, peço um bucadin de licença as dama e os rapaiz;
  
Acorrda cedo no domingo pra verr desfile de gado na cidade, arre a égua e bota uma bota finura clássica de aveistruz, subirr o poeirão nus modão de viola, as muié bonita demais da conta que gostam de dança um agarradin e gostoso um serrtanejo do bão. Somos feliz demais da conta e entornamo o caneco muitas veiz sem ter o dinheiro pra pagarr, até porque a gente tem conta pra pendurarr em todo bar. O calorr é de mata, um sol pra cada morador e todo fim de semana elas gostam de se brônzea na beira do rio, águas claras do meu cantar enquanto a vida é vivida sem pararr.

Povo da capitar é feliz não, vivi um méis por lá, chuvia o dia inteirin e o ar é de mata, transitu pra tudo qualqué lado e as pessoa vive a xingár, ninguém conhece ninguém e quando fui  falar bom dia pra uma sinhá bela moça, ela acho que eu ia assaltá, ai danou-se, fui parar na delegacia e fui tenta me explicá; delegado quis sabe muito não, foi logo me jogando na cela e pedindo pra eu limpá.

Por um bucado de sorrte um granfin gente boa demais  apareceu por lá, bicho era atentado, mais pra frente do que bigodin de barata, defendeu minha causa, peguei minhas troxas e sai correndo dali. Hoje pego minha cadeira de área e cultivo meus pés de flor e hortelã, minha muié que no começo não gostava de fro gosta até dos cheiro que fica nas mão. Aqui nóis não pega transito não e as veiz até parece que os político são bão, meus neto vive feliz e são tudo de bão, e pegando minha viola toda manhã vivo a cantar: CABA NÃO MUNDÃO!!!


Nota do autor: Estou muito feliz com esse texto, foi realmente fantástico deitar ontem na minha cama e escreve-lo em uma paulada só. Sinto saudades todos os dias, são pessoas especiais com um carinho imenso e muito amor para dar. #émuitoAMOR , sempre. Aproveitem a leitura.

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Quando tenho você pra mim

...sinto o seu cheiro, o seu cabelo sobre o meu peito, os grandes cachos envolvem o meu querer, e o seu perfume me convida para o incerto, cada vez mais para o melhor que podemos ter; somente nós dois. Te vejo abraçada ao travesseiro em dias ruins, reclama de tudo nos péssimos dias, desde a falta que faço por estar sempre ocupado, até as equações que não conseguirá fazer na faculdade.

Tento estar presente, mostrar segurança e transentir o carinho habitual que tínhamos no começo, sinto cada vez mais estar apaixonado por você e certo que nascemos um para o outro, mesmo distantes, sempre presentes nas noites. Faço-te minha mulher, razões para sorrir, brindar o amor e perpetuar o momento, nosso momento, enfim, para todo o sempre, desde que sejamos o carinho e a razão de amar, principalmente enquanto tivermos apenas esse querer de nos apaixonarmos todos os dias por todas as mudanças que somos; por tudo que somos diferentemente iguais.


domingo, 26 de fevereiro de 2012

Em uma noite de domingo

Entrando na ponta dos pés, assim não assustamos o mundo que já dorme, cristais límpidos a cada piscar de seus olhos, brincadeiras enquanto namoramos o silêncio e o acaso. Lados bons sendo vistos ao amanhecer, inclusive pelo chá quente que bebemos ao namorar a bela paisagem fronte a nossa varanda. Consigo descansar em cada sinal vital que fazes, principalmente pelo aval de me deixar tocar o seu corpo e sentir os seus lábios.

O efeito do seu abraço sugere terminarmos a nossa madrugada na cama, sem sustos brincamos de fazer amor, inocentes sem pensar no amanhã, pois nos temos para sempre. O vento bate no vidro e com isso a voz do seu amor me chama ainda mais alto, principalmente pela preocupação recíproca que temos. Amanhã é segunda-feira e pouco importa dormir pouco, principalmente se estivermos acordados a fazer amor, nem que seja com os olhares entrelaçados e os abraços afagados de prazeres convictos à somente nós dois.

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Carinhos e carícias

Ponho-te a pensar, sempre a frente do seu tempo, carinhos audaciosos são descontrolados ao prazer carnal, sussurro ao seu ouvido tocando cada parte do seu corpo, faz-te arrepiar, queima o prazer, sufoco a mais, arranha as costas e puxa o edredom em um só som, bailarina na cama, vários passos que encantam, capaz de fazer o mundo parar de girar para nos ver dançar;

é lindo te ver sorrir, admirada a ter os olhos brilhando, exagerada, sou entregue aos seus pés. Compositor de mais uma música, poesia dos viajantes; viajar em seu corpo nu e sentir que você não é só um troféu na minha estante, que você é o sol que brilha há todos instante, sem respiração, ofegante, espelho embaça, situação punk.

Grita um pouco mais desse silêncio, radiante, arranhe o céu, áspera e assídua, o violão sem parar, som do amor, nascendo à canção, o sol brindando o coração, vermelho paixão, fazendo mais uma vez nesse inverno nascer verão.

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Fim do amor na quarta-feira de cinzas

O fim da harmonia de todo aquele amor, entre flores mortas, colombinas e pierrôs. Amores falsos e sujos de carnaval, escolhidos pelo vento para saciar a sua vontade promiscua e imatura sem enredo. A quarta-feira de cinzas chega e te pega de jeito, desprevenida, chora, e sozinha mais uma vez, como tempos atrás, quando por escolhas errôneas se fez solidão outra vez. Não me importo muito, sua vaidade fora embora por toda escola de samba que passou, junto inclusive com o novo amor que você encontrou, então nem adianta voltar e pedir lar, pois não acho normal você desfazer a sua máscara medíocre em meu colo, não darei a ti abrigo em meu colo quente, principalmente por ter achado o meu novo amor em uma madrugada, principalmente enquanto você fazia festas com milhões de foliões perdidos a luxúria.

Eu fiquei por aqui, comemorando o novo amor, e agora que a ilusão acabou às cinzas vieram, e dessa vez sim, o ano começou pra mim. Quero acreditar que o ensinamento dentro de nossos corações sejam partilhados, principalmente por ela ser igual a mim, principalmente por ser uma besta, mas a minha besta, a minha futura namorada, a rainha da minha bateria.

Nota do autor: Sorrisos e lágrimas

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Saudades

Eu sinto saudades e nem sei mais os motivos, talvez pelo sorriso farto toda manhã e a troca de farpas que tínhamos ao discutir assuntos avessos aos nossos entendimentos. Saudades sentidas também por todas as brincadeiras que fazíamos na cama, enquanto eu mordia a sua orelha e fazia você arrepiar; enquanto arranhava minhas costas e sussurra alegria. Saudades do calor acolhedor que tínhamos ao abraçar, principalmente quando chegávamos ensopados em casa depois de uma chuva torrencial. Saudades de pegar o cachorro no colo e fazer graça com ele, só para ver você sorrir e ter orgulho de sermos uma família, gostava de olhar a sua barriga, logo nosso menino nasce, e discutimos várias vezes, mas se a beleza for da mãe, o futuro é promissor.

Saudades essas, sentidas por você ser especial e por ainda sermos uma existência boa de respeito e carinho, que, apesar de toda distância, saudade essa sentida e compartilhada para um futuro próspero juntos, novamente. Cicatrizes no peito não terão como curar, e por mais que passemos os dias sem nos ver, falar ou saber do cotidiano, novamente a Adele virá e fará novamente uma música para nós dois; mesmo sem ao menos nos comunicarmos, teremos a certeza mais uma vez, que essa música é nossa e que mais uma vez, os dias nos trarão de volta a alegria de estarmos juntos, outra vez.

N/A: Ultimo romance antes do carnaval, boa leitura a todos, AGORA ESTREANDO A MINHA HOME PAGE NO FACEBOOK, UI, UI, ESPERO, E CONTINUO ESPERANDO A FORÇA DE TODOS! APROVEITEM O CARNAVAL!!!

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Tudo por você...

Você não aguenta mais, xinga e fala alto, vai embora e bate a porta, o quadro vai no chão e eu fico aqui sem entender. A briga nem deve ser comigo e eu recebo os gritos vindos com um eco grande, sua neura psicótica me dá sede, então fico tentando imaginar qual vai ser do seu dia, peço companhia à uma dose de whisky e me contento com o silêncio.

Você volta no fim de tarde e resmunga seu estresse, vou apoiando você em qualquer decisão e escutando tudo o que tem para falar. Não digo que entendo suas razões, mas pelo menos as escuto e às aceito, no final de tudo, tento fugir desse assunto, elogiar a cor do seu batom e deitar você em meu colo para descansar esse dia ruim.

Somos um casal e temos que entender a distância que às vezes nos é permitida, momentos a sós para respeitar o espaço, porque as verdades só aparecerão, mesmo, quando estivermos juntos no silêncio de nossos sorrisos.

domingo, 12 de fevereiro de 2012

Esperança para nós dois

Estamos distantes e não estamos sós, fomos jogados para o esquecimento e mesmo assim somos achados a cada dia, a cada manhã pelo sol. Explicações demais me assustam, saudade é pra quem tem, saudade essa sentida por tudo que vivemos, enquanto tínhamos trocas de xícaras no sofá, porque mesmo sem você gostar de canela, gostava de beber meu cappuccino; saudades que eu tenho também de sentir o seu perfume pela manhã, ao acordar feliz em uma segunda-feira fria, nunca entendi muito bem, mas juro que meu amor era teu, e como era nosso.

Você sempre abusou das vezes que disse sim, jogava baixo quando sorria perto e dizia no meu ouvido o quão importante era dormir comigo, sorrisos fartos insultavam a minha inteligência, Monalisa sentiria inveja do seu sorriso, capaz de fazer o mundo parar. Careço de forças para lutar contra esse amor, por mais distante que estamos, por mais desconhecidos que somos, absolvo-te por ter esperança de me prender novamente à você, peço silêncio em nosso reencontro, afagos a parte, seu coração terá muito mais o que falar, e com o  maior prazer da minha vida, escutarei os seus devaneios, nunca irei entender o que pensas, mas farei sempre o que queres.

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Porque amar é importante em dias ruins

Consigo te ouvir xingar lá da cachoeira, escuto os palavrões que corta o silêncio das águas que caem nas pedras. Escolhemos o nosso canto para morar, uns 200 cachorros e um moleque para brincar, a sua TPM me encanta e entre razões e perdões, o seu esforço, e a vontade de fazer o melhor ainda é crescente, pois você vive por nós.

O nosso menino brincando com os cachorros ensaia mais um show para apresentar pra você, na esperança de te fazer sorrir mesmo sem você merecer, ou sempre irá merecer, porque em dias ruins, sempre linda moça, a cor vermelha das suas madeixas me inspira, e mesmo sem você ser romântica, peguei a primeira rosa que vi no caminho para te levar, na esperança de te fazer sorrir, ou ao menos querer conversar.

E consegui;

gosto de escutar a sua falta de razão e depois te ouvir chorar lá no nosso colchão, e mais tarde reclamar da falta de oportunidade e depois sorrir por saber que construímos o nosso império de verdade, pois somos felizes a nossa maneira e por mais incerto que seja essa vida, certeza mesmo, é ter você em minha vida inteira.

N/A: Umas riminhas legais, gosto de brincar de poesia, espero que gostem. Amor a todos.

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Distantes de nós, mas próximos do nosso futuro

O cheiro novo do lençol, suco de maracujá na parte da manhã, sempre atrasados por fazer horas extras de amor, sempre com um sorriso no rosto em plena segunda-feira, principalmente se o feriado fosse nós mesmos que fazíamos. Gosto de lembrar do nosso carinho e os beijos molhados, razão do meu sorriso, refrão da minha canção, e olha que no começo nos propomos só um lance, amor barato, de carnaval ou de verão talvez, mas já era inverno e todo fogo que nos pegava nos fez, lembro da cortina pegando fogo e a janela aberta, a lua espiando mais uma história que fora descoberta, clareava e ela ia embora triste, pois pra fazer a graça do sol ficaríamos mais um pouco ali.

O seu colo sempre foi o meu abrigo, conto de fadas mesmo, tipo os ogros que moravam no pântano, tipo a dama e o vagabundo, mas sem nenhum lance, porque eu sempre fiz o seu estilo cachorro-safado-sentimental e nem foi por falta de essência nenhuma que nos temos, mas desde o início você deixou ser eu mesmo e isso nos tornou um casal melhor, porque mesmo longe um do outro temos uma coisa em comum, o nosso futuro. 

N/A: Hoje meu busão vindo pro trampo atrasou, então eu fiz esse texto, às vezes nos sentimos longe das pessoas mesmo, por mais que queremos estar próximos, mas isso por hora não vai importar, não enquanto o pensamento for um só, ter essa pessoa com sentimentos paralelos aos nossos. #émuitoAMOR