quarta-feira, 25 de abril de 2012

Dorme com essa solidão

Mais uma vez jogada às preces, a solidão se faz mistério ao vê-lo partir. Se punha como deusa do amor, rainha dos homens, solidão incolores de amores mal resolvidos. Beba novamente, duas doses ou mais, se acabe em cada trago amargo de seu cigarro amassado. Sinta a fria brisa que bate em sua janela, frio sobre frio dentre os cobertores que outrora eram quentes e cheio de amor. Palavras fogem encantos vindo das palavras ditas sem pensares, puxa logo o gatilho, o mais rápido que pode, prove da solidão, prove sozinha e inquieta de dor.

Todas as pedras atiradas viraram pó, seus olhares são paralelos ao da dor, do medo, do sangue de seus punhos e de toda impureza que escassa a sua alma. Tempos atrás éramos árvores, sombras, palmares e luares, distintos corações, eu tratando sutileza meretriz, dona de vários corações. Tola, incansável perda, tortura rotineira, descanse em paz, partir um adeus só. Sem mais...

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