quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Enquanto eu respirar...

Nova Iorque é uma cidade diferente das demais, sentado com minha namorada no central park ao tomar um café antes do trabalho vi e vivenciei cenas com as quais deixamos passar sem meras e devidas atenções. O caos  por lá tem cores amarelas e a tão versátil e velha bicicleta talvez seja a parceira ideal no horário de pico. O frio agradável no ar e a sua mão quente ao conversarmos qual vai ser do nosso dia, já nos deixa uma unica certeza para a noite que haveria de chegar, o tão depressa como o pulsar da saudade dos nossos corpos, principalmente ao encontrarmos olhares penetrantes e tão discretos para não mostrarmos o quão bonito é nosso amor. Sobre a neblina que cobria o alto das árvores eu conseguia ver um fisco da sombra do sol que pairava no seu sorriso. Notei aquela manhã que estar contigo resplandecia o amor por toda a eternidade e ecoava dentro do meu coração o quão forte era estar vivendo nessa babilônia, mas o quão seguro era poder te amar e esquecer do resto, que até então tinha sido forte para mim. Eu sempre tive todas e agora você era a escolhida, talvez a mulher da minha vida, engraçado até seria ser dito que nos encontramos duas vezes antes dessa comunhão, mas se o amor não vê idade, cor, o bastante é ver o coração; também não precisa se ver muito, principalmente quando ao fechar os olhos e tocar seu corpo, consigo sentir o seu peito bater como o meu, em forma suave e transparente, acelerado e ardente, figurar de forma sutil o verdadeiro dom de amar.

N/A: Espero que gostem, é muito bom quando as pessoas lêem e mantém-se em silêncio, isso faz a reflexão ser mais clara, então não deixem cada linha da vida de vocês passarem sem serem lidas, as leia e escreva também suas próprias histórias.

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Em uma madrugada especial...

E foi mais ou menos assim...

Estava deitado na minha cama e estava chovendo muito forte, na sacada do meu apartamento eu conseguia ver o parque; e por trás dele o sol todos os dias se cobria, mas dessa vez ele já estava coberto e sobrou a lua então para brilhar os pingos de água que caia. Os pensamentos voam milhas, talvez eles te encontrem escondida aonde for, ou talvez não queira mais te encontrar por que na realidade os pensamentos agora pouco vão importar, meu corpo está fechado e as marcas estão se fechando, ainda há sangue, ainda há dor, mas sinto repulsar dentro de mim um sentimento de vitória e conquista alcançada, que, aos poucos vai tomando por completo o meu corpo e fazendo eu trilhar novas histórias e novas vidas. Com esse tempo de aprendizagem e insônia pessoal eu aprendi que o amor sabe o que faz, sabe como agir e tem um pretexto real para se ter por perto, ou não. Haverá de conhecer uma mulher com o sorriso singular, onde o olhar ao ficar pequeno faz suas covinhas aparecem no semblante, há de ter isso por perto desta mulher que hoje está comigo para não mais querer passados que estão ai para nós refletirmos e não para repetirmos. Façamos um brinde aos reais, as verdades expostas e todos aqueles que aprenderam a crescer, ontem a chuva que molhava o meu irreal, hoje lava a alma do meu real, dando ainda mais força para amar novamente e ter a certeza que ao observar você brilhar ao dormir do meu lado ter certeza, é você a mulher que quero chamar de minha... forever!!!

sábado, 25 de setembro de 2010

O som que escuto, canção da chuva

Caminhar na madruga de São Paulo requer alguns encaixes, dito como principal a costa quente do bairro, mas em uma noite de chuva nos permite andar com mais calma e mais tranquilidade, como diria um professor meu: A paulicéia maluca, então vamos falar um pouco da loucura que assola meus pensamentos.

Andando pelas ruas escuras da Vila Madalena vi alguns namorados e pensei de certa forma em meus relacionamentos, nas promessas que fiz e não cumpri e nos desamores que tive pelos quatro cantos do país. Acredito que o amor nos da o Norte, o caminho para encontrarmos o prazer certo para chegarmos a certo ponto de admiração e respeito mutuo. Me molhei e lavou minha alma, não tem como negar, precisei apertar um, precisei também pensar nos meus vacilos e até chorar por não estar com ela, ao lado, carinhos trocados e ponto. Sinto até que a chuva naquela noite foram lágrimas que iam aos poucos secando meu coração e lavando minha alma, talvez voltando a pensar na autonomia e no direitismo que me persegue aplico a minha justiça assim. A vida real não nos permite Google, nem ctrl C + ctrl V, como o dia-dia vivido, temos também que nos preparar para entrar a cada dia em um novo campo, dominando os nossos sentimentos seremos mais racionais naquilo que precisamos e temos para nós, não me permito mais sofrer por algo que seja irrelevante e fútil, me permito madrugadas mais bem usufruídas a mim, assim as minhas poucas horas de sono serão bem recompensadas quando o sol iluminar a minha janela, mas por enquanto, deixa a chuva cair, seca o meu pranto e faz escorrer todo o mal que não me persegue mais.

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Quando a noite vem...

Me escondo atrás de uma árvore, na sombra, mesmo que cheia,a lua brilha sobre o mar e reflete um clarão sobre os meus olhos cansados, tristes e distantes... O vento que parte do sul, faz moinhos de ventos sobre as areias e já não seguro as lágrimas que antes secas agora molham meu rosto fazendo marcas eternas, cicatrizes que não vão se curar.

Nem penso mais em te esquecer, nem tampouco fingir te esquecer e não te querer, mas eu continuo seguindo o meu caminho e sempre que reparo na lua, meu coração chora querendo te encontrar; tenho dentro de mim pensamentos que me ajudam a resistir essa paixão que era tão louca dentro de mim, como uma droga controlada de mim, no dia que me foge do controle, tomo minha dose e faço o vento me guiar, o mundo não está perfeito assim, mas continua girando e continua fazendo-me voar...

Enquanto isso faço-te mistério, dentro de mim descubro o que me faz querer ficar, mas também o que me faz ir,deixo a noite cair sobre mim, a chuva molha minha alma e de longe vejo as estrelas que caem aos poucos  por perto, sem pedidos por hoje, não aqueles que não podem mais ser realizados...

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Aprende!

Depois de algum tempo, você aprende a diferença, a sutil diferença, entre dar a mão e acorrentar uma alma. E você aprende que amar não significa apoiar-se, e que companhia nem sempre significa segurança. E começa a aprender que beijos não são contratos e presentes não são promessas. E começa a aceitar suas derrotas com a cabeça erguida e olhos adiante, com a graça de um adulto e não com a tristeza de uma criança.


E aprende a construir todas as suas estradas no hoje, porque o terreno do amanhã é incerto demais para os planos, e o futuro tem o costume de cair em meio ao vão. Depois de um tempo você aprende que o sol queima se ficar exposto por muito tempo. E aprende que não importa o quanto você se importe, algumas pessoas simplesmente não se importam... E aceita que não importa quão boa seja uma pessoa, ela vai feri-lo de vez em quando e você precisa perdoá-la, por isso. Aprende que falar pode aliviar dores emocionais.


Descobre que se levam anos para se construir confiança e apenas segundos para destruí-la, e que você pode fazer coisas em um instante das quais se arrependerá pelo resto da vida. Aprende que verdadeiras amizades continuam a crescer mesmo a longas distâncias. E o que importa não é o que você tem na vida, mas quem você tem na vida. E que bons amigos são a família que nos permitiram escolher. Aprende que não temos que mudar de amigos se compreendemos que os amigos mudam, percebe que seu melhor amigo e você podem fazer qualquer coisa, ou nada, e terem bons momentos juntos.


Descobre que as pessoas com quem você mais se importa na vida são tomadas de você muito depressa, por isso sempre devemos deixar as pessoas que amamos com palavras amorosas, pode ser a última vez que as vejamos. Aprende que as circunstâncias e os ambientes tem influência sobre nós, mas nós somos responsáveis por nós mesmos. Começa a aprender que não se deve comparar com os outros, mas com o melhor que pode ser. Descobre que se leva muito tempo para se tornar a pessoa que quer ser, e que o tempo é curto. Aprende que não importa onde já chegou, mas onde está indo, mas se você não sabe para onde está indo, qualquer lugar serve. Aprende que, ou você controla seus atos ou eles o controlarão, e que ser flexível não significa ser fraco ou não ter personalidade, pois não importa quão delicada e frágil seja uma situação, sempre existem dois lados.


Aprende que heróis são pessoas que fizeram o que era necessário fazer, enfrentando as conseqüências. Aprende que paciência requer muita prática. Descobre que algumas vezes a pessoa que você espera que o chute quando você cai é uma das poucas que o ajudam a levantar-se.


Aprende que maturidade tem mais a ver com os tipos de experiência que se teve e o que você aprendeu com elas do que com quantos aniversários você celebrou. Aprende que há mais dos seus pais em você do que você supunha. Aprende que nunca se deve dizer a uma criança que sonhos são bobagens, poucas coisas são tão humilhantes e seria uma tragédia se ela acreditasse nisso.


Aprende que quando está com raiva tem o direito de estar com raiva, mas isso não te dá o direito de ser cruel. Descobre que só porque alguém não o ama do jeito que você quer que ame, não significa que esse alguém não o ama, contudo o que pode, pois existem pessoas que nos amam, mas simplesmente não sabem como demonstrar ou viver isso.
Aprende que nem sempre é suficiente ser perdoado por alguém, algumas vezes você tem que aprender a perdoar-se a si mesmo. Aprende que com a mesma severidade com que julga, você será em algum momento condenado. Aprende que não importa em quantos pedaços seu coração foi partido, o mundo não pára para que você o conserte. Aprende que o tempo não é algo que possa voltar para trás.


Portanto... plante seu jardim e decore sua alma, ao invés de esperar que alguém lhe traga flores. E você aprende que realmente pode suportar... que realmente é forte, e que pode ir muito mais longe depois de pensar que não se pode mais. E que realmente a vida tem valor e que você tem valor diante da vida!"
William Shakespeare

sábado, 18 de setembro de 2010

Sobre gestos e carinhos anteriores...

Fazia frio, estávamos deitados sobre o tapete que cobria a sala, ao desligar o ar condicionado e sentir o calor do seu corpo eu pude perceber o quão amor vermelho madrugada era aquele vinho que acabará de cair de nossas mãos. Vontade inimaginável de sentir e gozar de tudo que podemos naquele instante, cheiro seu cabelo enquanto a minha mão vai passeando com zelo pelo seu corpo, agora a nossa respiração nos prende um calor que nos faz tirar a roupa e faz os dois corpos ardendo em febre se entregar intensamente para que seja um refúgio do mundo. Sua pele macia passeia pelo meio de minhas pernas enquanto calorosamente sinto-a penetrar gemidos e arranhões dentre aquela noite. A lua pela janela vai pedindo licença, enquanto às estrelas ao cair da sacada desta sala vem aperfeiçoando ainda mais a vontade do tempo parar, do sol se cobrir novamente e brincarmos de fazer amor. O sentimento que tira os meus pés do chão me levam tão além que sou incapaz de querer ter vontade própria, vontades essas que são feitas somente quando estou às fendas contigo, toma este coração que é teu e deixe o cálice para mim, assim não parta dizendo aos ventos que se foi e nem ao menos gozou em plena forma do direito que detinha. Lágrimas vermelhas secas caem no tapete, igual ao vinho que deixará cair na noite anterior, ao acordar sozinho ainda lembro-me de ti, e ao abrir a janela vejo que o sol, coberto de nuvens faz chover tempestades que fazem toda a ventania levar a lua para longe daqui.

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Como o Sol e a Lua

As flores que cubro de amor, fortes vermelho amor madrugada estão murchas, deixadas de lado; tivemos forças para chegar até o improvável e agora que estamos perto da lua resolvemos cair como as estrelas. O caminho é ida sem volta, minha asa se solta e não irei aonde você for.

Nos tivemos e esquecemos de nós mesmos, saudades daqueles tempos em que nos tínhamos, hoje sequer consigo olhar para o seu rosto sem pensar na distância que nos assola. Muita gente se sente distante mesmo estando do lado. Ela a lua, eu o sol.





N/a: No Atual momento, não escreveria, nem mesmo uma nota pessoal, mas seguro-a todos que tenho melhorado aos poucos e aos cegos que não queiram ver, basta enxergar de longe então. O texto é curto em crônica salva em sintaxes, voltarei com um texto melhor na próxima vez, eu prometo. Obrigado a todos!

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Aquela cena que não passa...

Queria que em 1/7 de vezes que pensasse em ti, pensasse em mim; queria que em 1/6 de vezes que pudesse te abraçar, teríamos; queria que em 1/5 de vezes que lembrasse do seu sorriso único, sorrisse pra mim; queria que em 1/4 que pudesse olhar sua alma pelos seus olhos brilhantes, olhasse as verdades nos meus;queria que em 1/3 de vezes que nos falamos, enquanto escuto o que já não posso escutar pudessemos conversar amor; queria que em 1/2 de vezes que precisto de ti por perto, teria mesmo longe; queria que em 1/1 de vezes amar-te até outrohora, para que pudesse me amar também.

Não nos vale mais tantas inseguranças, só uma nova chance para o sol brincar de se esconder, fazendo a nossa lua brilhar sobre nós.

N/A: Eu fiz ontem no meio da viagem, mas estou descrente do que está escrito. Por que à vejo todos os dias, mas você não me vê mais e o seu tanto faz, tanto fez ta acabando comigo. Fala que eu sou grosso, mas não dá oportunidade para que eu mostre o quanto sou fino. obrigado a todos que ainda leêm!

Uma madrugada...

Em instantes tive seu corpo aqui por perto, te tocar e não ter hora pra acabar foi o que fez aquela madrugada pedir toda a licença e passar bem devagar até o raiar do sol. Meia luz, você vestida lingerie cor vermelho amor, a iluminação do bar no outro lado da rua também dava um retoque à tudo perfeito que tínhamos naquela noite; A Vila Madalena não dormia e nós dois sentimos isso juntos, você veio pra mim no momento certo, naquela noite, naquela madrugada...

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

A triste hora do fim se faz notória

Diante de todos os fatos quero apresentar verdades que foram escondidas diante de vós, para quem sabe assim saber que o nosso coração está prestes a bater mais forte quando estamos juntos. Não nos conhecemos mais, nem tampouco sabemos de nossas verdades, muito menos sabemos de nosso cotidiano. Você pediu para que eu fosse embora e sem rumo segui, hoje parei para escrever essa carta, alguns pingos da água que cai do céu molha o papel e o azul da caneta escorre o vermelho do sangue que cai como lágrimas dos meus olhos. Complicado falar de nós dois, principalmente sem ter nós dois por perto, meros conhecidos que passam apenas de dois seres que mal se conhecem. Verdades foram postas a provas e por quê? Pra que? Sem motivos e sem razões, continuo a caminhar pela vida, assim encontro o sol, que há de brilhar em meus olhos sobre qualquer orvalho da manhã, assim então possa encontrar o verdadeiro amor que faça sentir o que eu senti por ti, mas hoje não sinto mais, não mais... sem mais.


N/A: As semanas vem sendo complicadas, os dias mal passam e as noites mau dormidas, mas a cada amanhecer faço do meu dia o único e último para fazer o que é certo, não tenho deixado nada pra trás, mas deixei você, como um pedido óbvio feito por você mesma, deixei você. (Quinta-Feira, 02/09/2010, 02:34 da manhã)