sábado, 25 de setembro de 2010

O som que escuto, canção da chuva

Caminhar na madruga de São Paulo requer alguns encaixes, dito como principal a costa quente do bairro, mas em uma noite de chuva nos permite andar com mais calma e mais tranquilidade, como diria um professor meu: A paulicéia maluca, então vamos falar um pouco da loucura que assola meus pensamentos.

Andando pelas ruas escuras da Vila Madalena vi alguns namorados e pensei de certa forma em meus relacionamentos, nas promessas que fiz e não cumpri e nos desamores que tive pelos quatro cantos do país. Acredito que o amor nos da o Norte, o caminho para encontrarmos o prazer certo para chegarmos a certo ponto de admiração e respeito mutuo. Me molhei e lavou minha alma, não tem como negar, precisei apertar um, precisei também pensar nos meus vacilos e até chorar por não estar com ela, ao lado, carinhos trocados e ponto. Sinto até que a chuva naquela noite foram lágrimas que iam aos poucos secando meu coração e lavando minha alma, talvez voltando a pensar na autonomia e no direitismo que me persegue aplico a minha justiça assim. A vida real não nos permite Google, nem ctrl C + ctrl V, como o dia-dia vivido, temos também que nos preparar para entrar a cada dia em um novo campo, dominando os nossos sentimentos seremos mais racionais naquilo que precisamos e temos para nós, não me permito mais sofrer por algo que seja irrelevante e fútil, me permito madrugadas mais bem usufruídas a mim, assim as minhas poucas horas de sono serão bem recompensadas quando o sol iluminar a minha janela, mas por enquanto, deixa a chuva cair, seca o meu pranto e faz escorrer todo o mal que não me persegue mais.

Um comentário:

Paty BiaR* disse...

Lindo demais!!!!
Canção da chuva!!! Pode colocar rsrsrsrs...

Sempre arrebentando nos textos. Orgulhosa desse meu amigo!

Um beijo