quarta-feira, 26 de novembro de 2008

A mesma vontade...

Uma noite, fria e quieta. O vento que bate nas molduras de meus quadros escuros e sujos de sangue.
Talvez a solidão naquela cela estivesse fazendo mal para aquele rapaz que já não sabia o que fazer para sair do canto de seu quarto. Seu violão e sua caneca com um chá forte e amargo. Ele não entende onde ele está. Não ressurgi sobre os ventos e não consegue se recuperar. O que será que espera para esse rapaz quando chegar a hora? Talvez a hora de levantar e caminhar pra outro lugar desconhecido, talvez essa hora chegue quando ele realmente saiba responder todas as suas dúvidas criadas em sua mente. Ele não sabe quem é. Não sabe o que seguir, por onde caminhar seus passos. Por que sempre que soube, estava amando uma mulher, para a qual o trocou por um pit boy em apenas uma noite. O amor que eles se rodearam durante três anos de namoro acabaram em uma traição descoberta então por esse jovem rapaz. Quem é quem na história, talvez seja ela que esteja sangrando em seu travesseiro, talvez ela não saiba que era feliz e agora com certeza não vai ter mágica que faça ela voltar a sorrir.
A única certeza do jovem rapaz sentado com seu violão no quarto é que amou, verdadeiramente e sabe que agora, sozinho, pensará realmente sobre o amor. Talvez Tristão e Isolda no século 12 já sabia sobre isso. Talvez todos os romances em livros que esse jovem leu, foram puras ilusões sobre mentiras criadas por lendas urbanas.

N/a: Há tempos não vinha. Confesso, está uma merda, mas eu preciso atualizar isso aqui, não vou desistir tão cedo de vocês, beijos e abraços a todos.