terça-feira, 28 de abril de 2009

Ao contrário de uma sociedade não moderna

Aconteceu em Nova Jersey, em meados de 1987 em uma festa tradicional da faculdade do jovem rapaz que havia se mudado há pouco tempo para lá, deixando então a capitão Washington e seus familiares pra trás. O nome dele era RotciV cursava direito, boêmio, discreto, vagabundo, vagabundo. Ganhava o dinheiro dele nas custas escuras da cidade, estando sempre no meio da malandragem em um condado ali próximo, no Bronxx. RotciV estava nessa noite, tranqüilo, só pensando em dançar e beber, whisky, vodka e Martini era sua principal distração. Pois, em meio à fumaça e as luzes, apareceu ela, com os olhos encantadores, com um sorriso perfeito, que criava vastos no céu de forma que nem as nuvens conseguiam ao nascer um sol. O nome dela era AlleriM e por ali dançaram horas, ela estava com o teor alcoólico meio avançado, mas RotciV não reclamou, pois por conta disso se beijaram. Qual o problema disso? Eles são primos, talvez não seja um problema para a idade deles, são jovens, mas o que seus pais achariam e seus familiares que ali moravam, nessa pequena cidade distrital de Nova York. Foram embora juntos e se encontraram em um dia depois, em situações bem melhores, foi em um carro mesmo que o suor, a troca de carinho, os gemidos e os carinhos trocados foram quentes, embaçando todos os vidros, o casal mostrou que estava tudo correndo bem. Na verdade AlleriM não mora em Nova Jersey, porém é muito ligada a essa cidade e logo volta aos braços de RotciV, pelo menos, é o que ele espera. Dito em palavras sinceras, amor de primo não se acaba e o deles, havia apenas começado.

domingo, 26 de abril de 2009

From hell do céu

Por aí andei, vi amigos morrendo, vi a noite solitária, fria e quieta. Sangues marcados em pegadas sem rumo, confusão, difusão, pensamentos? As viagens que eram feitas, a distância, não haver com a saudade, à distância, haver com a solidão. Um homem só, caminhando para tentar entender e ver quem realmente está ao seu lado. Ninguém, pura bobagem, amizades jogadas pelo canto por um orgulho infantil, por um erro cometido só por ser o dono da verdade. Às vezes nos basta saber, nos basta ficar quieto, agora, nesse mundo escuro, não tenho amigos, não tenho você... Você me deixou, viu que me criei um monstro, talvez dentro de mim nunca querendo acordar. Talvez seja eu também que esteja morto e eu esteja caminhando em um inferno sem cor, manchado por mentiras ou por verdades que temei dizer, mas as disse. A verdade fere o homem, será que foi esse o preço que paguei para vir ao inferno? Caminhar e sentir de perto essa agonia, essa solidão esse frio, meu corpo arde em chamas, mas sinto frio, tremulo, lápidas, possesso, saudade, dor, dor e dor. Não existe vida, não sou mais o mesmo, tenha cuidado, estou no inferno, mas sou vivo, cuidado eu estou por aí, sempre caminhando e uma hora ou outra pode ser você, que poderá vir aqui caminhar ao meu lado no inferno.

N/a: Aos amigos que por algum motivo, viraram seus rostos a mim. Sem ressentimentos, tenham uma longa vida.

sexta-feira, 24 de abril de 2009

Pra você!

Ele voltou...

Era a notícia que corria nos jornais, sim. Ele realmente tinha voltado, o sorriso no rosto daquele rapaz veio junto, por mais que seja engraçado, por mais que seja discreto, por mais que tenha sido dito, re-dito e confirmado, por tempos em um namoro de criança C. Felippelli passava por alguns problemas, mas foram confirmados em um papo longo que durou horas pelo computador, mas mais que horas no coração de Lucas Hgo, durou a noite inteira, relembrando dos bons momentos passados, mas pelo destino, foram separados...

Hoje, talvez a notícia que corra é que voltou...ao menos voltou a ter a essência do amor, um amor que nunca acabou, em um pedido, que talvez...um dia será feito. E C. Fellippelli sabe, só ela responderá e quando responder, a notícia no jornal será...

Ele voltou, seu amor...voltou!

terça-feira, 21 de abril de 2009

Ae malandragem, é contigo mesmo parceiro!

A inspiração a mil, volto a escrever nessa madrugada

Dessa vez para falar pra você que poucas coisas são tão boas iguais ao amor...

Confesso, meu jeito boêmio é uma marca registrada, meu histórico abalado de falsos e dês-verdadeiros amores pode até tentar me derrubar, mas eu sou mais forte e tenho quem o faça. Você, dona dos meus olhos, vem criando um sorriso nesse rosto e enchendo de alegria um coração parado. Opa, sim, pode até tentar cantar, rimar, sei lá, improvisar, mas leia esse texto e depois olhe pra si mesmo, se puder, leia em silêncio e sinta a mágica:

‘’É você, meu amor a minha fonte verdadeira. Quando te conheci parecia que meu céu estava desabando e eu já jogado a traças, viciado em drogas fortes que faziam meu coração ficar flácido, mesmo escutando Lil Wayne, Mr. West e Luda não animava a minha fonte e minha inspiração. É, eu sei, soa engraçado, sem rumo e sem nexo, eu não ligo. Não se preocupe, meu teor alcoólico está um pouco acima do normal, venha cá, venha conferir, mas é só assim que sobrevivi. Eu quero que se foda as pessoas mentirosas, aquelas falsas meninas que emprestaram os corpos para eu e meus amigos fazerem colônias de verão, não posso negar... Foi um tesão. Mas vida de malandro é assim mesmo, vai passando. Sim, vai passando e vai nos levando, vamos caminhando ao contrário da humanidade, por que se a noite ta calada e os cachorros estão fazendo a festa do barulho é perigo na certa, logo nós que somos os donos do pedaço tocamos nosso nextel na picadilha e saímos de tocaia. Damos um beijo em nossas mulheres e dizemos que as amamos, beijamos nossos filhos e deixamos o dinheiro dos doces da semana, sim... é um sinal, um sinal que sumiremos por um tempo, até a poeira baixar e começarem a se preocupar com outros cafetões e traficantes que não são nós. Sim, o amor né? Aquele que prometi, vou falar, então... ouvi ai: Nosso verdadeiro amor, aquele que a gente beija, que juramos o amor, que mesmo quando chegamos tarde em casa, sabemos que o turno sempre acaba com a pessoa especial. Sim, esse é o amor que eu falo. Esse amor é feito de preocupação real e adoração surreal, é feito com respeito e amizade, é feito na verdade sem falso orgulho e sem medo de dizer: Eu te amo, eu te quero, durma bem, sonhe com os anjos, durma com deus.

Palavras ditas por um pseudo, que pensei em criar, para poder rimar e levar até vocês um mundo diferente de textos e crônicas que nunca serão entendidas ou expressadas da forma que eu crio. Mas sempre serão lidas e ditas as entre linhas por pessoas especiais que tenho vivido meus dias.


Saudades Sampa, saudades família e amigos.

Saudades de ti, meu amor... é minha preta, você sabe!

sábado, 18 de abril de 2009

Retratos de uma verdade...

Sozinho naquela noite, se afundando em Martini. Era deprimente a ver aquele rapaz de minha janela de meu apartamento no subúrbio de Chicago. Dez minutos antes com uma mulher linda, loira com mechas vermelhas californianas fazendo amor de deixar inveja aos mal amados. Inclusive a mim, vendo pela janela esse pobre rapaz, quando servi de som, ao tocar em meu violão um reggae dedilhado aprendido em uma Ilha perto de Cuba. O rapaz, inquieto, girando suas pedras de gelo em seu copo, tinha pequenos surtos, surtos que eram magistrados ao começar a ler uma história Baudelaire onde dizia em palavras fortes sobre sedes de criaturas sombrias em uma terra só de noite, coberta de sangue. Pensava em tristeza, como aquele rapaz estava triste, como o coração de alguém chorava tanto, derramava sangue por dentro e cortava pulsos desesperados tentando colocar respostas em um espelho posto ao chão, foi quando parei de tocar meu violão e fui lavar o rosto e me deparei com o espelho do banheiro ensangüentado, me assustei e ao levar a mão ao rosto, senti meus pulsos cortados, quando realmente me deparei sentado à janela, aquele homem que vi de minha janela, o meu próprio reflexo no espelho dos momentos raros que eu não tivera desde que abandonei meu amor por egoísmo, desde que deixei de acreditar no amor.

n/a: Nessa madrugada, despejei duas intaladas, meio litro de vodka e dois copos de whisky deixam qualquer um bom para escrever!

Por ai...tipo viagens

Se perguntarem de mim, diz que viajei, em um mundo abstrato, um mundo só meu, onde me permito pensar, voar e viver levemente. Diz que levei a dona dos meus olhos, aquela que um dia terei ao meu lado, mesmo com as dificuldades mostradas hoje em dia. Diz também, que aquele fino foi junto, junto com o ipod para nos permitir uma música ao nascer do sol, visto de camarote em outro planeta. Diz para não sentir saudade, que eu logo volto, depois de horas de amor verdadeiro aonde vamos nos permitir elogios e trocas de carícias doces ao som de Jorge Ben. Mas há um porém ...caso ela não queira, eu não volto, pois sei que meu amor será ao lado dela e ficarei sempre ao dispor de um grande amor. Diz também a todas as outras que tive, que sempre as amei verdadeiramente e profundamente, mas nunca tirei essa, que és a dona dos meus olhos, da minha alma e de meu coração. Caso quebre o feitiço, seja um sonho e logo ela suma de vez da minha frente, eu volto, com todo amor pro mundo, mas por enquanto, o tempo parou nesse momento e por ai vou ficar, quando voltar, diz que eu ligo, que procuro e que caminho com as minhas outras. Mas por esse fim de semana, farei meu ano, ao lado dela...

n/a: Está uma bosta, mas ta difícil demais escrever, obrigado aos emails recebidos, ditos: volta Hugo, BUTFLY, ANA CEREJA, GI, AMANDA, CARLA...eu volto, eu prometo.