quinta-feira, 2 de setembro de 2010

A triste hora do fim se faz notória

Diante de todos os fatos quero apresentar verdades que foram escondidas diante de vós, para quem sabe assim saber que o nosso coração está prestes a bater mais forte quando estamos juntos. Não nos conhecemos mais, nem tampouco sabemos de nossas verdades, muito menos sabemos de nosso cotidiano. Você pediu para que eu fosse embora e sem rumo segui, hoje parei para escrever essa carta, alguns pingos da água que cai do céu molha o papel e o azul da caneta escorre o vermelho do sangue que cai como lágrimas dos meus olhos. Complicado falar de nós dois, principalmente sem ter nós dois por perto, meros conhecidos que passam apenas de dois seres que mal se conhecem. Verdades foram postas a provas e por quê? Pra que? Sem motivos e sem razões, continuo a caminhar pela vida, assim encontro o sol, que há de brilhar em meus olhos sobre qualquer orvalho da manhã, assim então possa encontrar o verdadeiro amor que faça sentir o que eu senti por ti, mas hoje não sinto mais, não mais... sem mais.


N/A: As semanas vem sendo complicadas, os dias mal passam e as noites mau dormidas, mas a cada amanhecer faço do meu dia o único e último para fazer o que é certo, não tenho deixado nada pra trás, mas deixei você, como um pedido óbvio feito por você mesma, deixei você. (Quinta-Feira, 02/09/2010, 02:34 da manhã)

2 comentários:

Anônimo disse...

Cartas escritas ao vento são a melhor forma de desabafar...
Eu tbm escrevi muitas delas, as vezes me arrependia, mas em meu coração tinha esperança que ela chegara através do vento ao destinatário. É impossivel não admirar tudo o que escreve, quando leio acredito realmente que atrás de um moleque mimado e mauricinho existe um coração.
Não te conhecer talvez seja uma benção assim posso ler o que escreve e acreditar que existe alguém fazendo a diferença de alguma forma.

Paty BiaR* disse...

O mal de amar ou o bem de amar...Se pudesse optar?! De tudo...prefiro amar. Como dizem: dor é inevitável, sofrer é opcional!
Lindo texto meu comparsa!