sábado, 18 de setembro de 2010

Sobre gestos e carinhos anteriores...

Fazia frio, estávamos deitados sobre o tapete que cobria a sala, ao desligar o ar condicionado e sentir o calor do seu corpo eu pude perceber o quão amor vermelho madrugada era aquele vinho que acabará de cair de nossas mãos. Vontade inimaginável de sentir e gozar de tudo que podemos naquele instante, cheiro seu cabelo enquanto a minha mão vai passeando com zelo pelo seu corpo, agora a nossa respiração nos prende um calor que nos faz tirar a roupa e faz os dois corpos ardendo em febre se entregar intensamente para que seja um refúgio do mundo. Sua pele macia passeia pelo meio de minhas pernas enquanto calorosamente sinto-a penetrar gemidos e arranhões dentre aquela noite. A lua pela janela vai pedindo licença, enquanto às estrelas ao cair da sacada desta sala vem aperfeiçoando ainda mais a vontade do tempo parar, do sol se cobrir novamente e brincarmos de fazer amor. O sentimento que tira os meus pés do chão me levam tão além que sou incapaz de querer ter vontade própria, vontades essas que são feitas somente quando estou às fendas contigo, toma este coração que é teu e deixe o cálice para mim, assim não parta dizendo aos ventos que se foi e nem ao menos gozou em plena forma do direito que detinha. Lágrimas vermelhas secas caem no tapete, igual ao vinho que deixará cair na noite anterior, ao acordar sozinho ainda lembro-me de ti, e ao abrir a janela vejo que o sol, coberto de nuvens faz chover tempestades que fazem toda a ventania levar a lua para longe daqui.

2 comentários:

FelipeStifler disse...

muito vulgar, mas respeitei mesmo assim, é impressionante como você trata qualquer assunto e tira de letra escrevendo maravilhosos textos, te amo meu irmão mandou muito bem.

Anônimo disse...

Realmente e vulgar mas e disso que gostamos, perfeito valeu vitãoe e parabens!!!