terça-feira, 17 de abril de 2012

Sem aplausos

Mundo disperso, as almas vão embora, encarecem o caos que instalamos dentro de nós. Rotineiramente convictos de que a felicidade apareça ao atravessarmos as ruas. A chuva até cai para nos mostrar real, às vezes o sangue jorra e sempre o coração há de sofrer. Não somos mais nada, a hora do fim se faz notória e desde então sou apenas uma vaga lembrança. Saudades enquanto bêbada, mil amores noite afora e um distante, esse sou eu, assolando a sua mente, subconsciente, copos vazios, risadas falsas, lágrimas tomando postos quando a solidão te deita, limbo e só. Noites de sexo, mais uma manhã sozinha. Adeus.


N/A: Sem confundir a saudade com a carência.

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