segunda-feira, 9 de julho de 2012

Sem palavras...

Queria diante amor apresentado, taças e um champagne comemorar seu corpo sobre o meu. Onde estamos? Para onde partimos? Somos distâncias incalculáveis por ligações no meio da madrugada? O nosso telefone ainda toca? O meu não, há tempos não. A sua pele era macia, tinha cheiro de maçã, amanhecíamos depois de uma noite de amor, entregava o seu corpo como passeio preferido das minhas mãos. Eu costumava conhecer essa estrada, rotas para um destino, o seu sorriso. Não temos pressa, o passado não nos pertence mais. Faltou arriscar, tentar e acreditar que podíamos ser algo mais real. Talvez ainda sejamos, todas as músicas parecem ser nossas, as flores ainda nascem frente ao inverno, às vezes as lembranças fazem o vulcão entrar em erupção. E como, qualquer costume presumido, costumo ainda dizer que nasci para você.

Brindemos a distância, os olhos às vezes se encontram, quisera eu, fechá-los agora. Brindes a algo que nunca tivemos, momentos a sós, sem telhados quebrados, luzes do sol em meio fio, celulares e problemas dos outros. Esquecer os outros e viver algo nosso. Podemos partir agora, aliás, precisamos partir para um futuro que seja nosso. Só eu e você.

N/A: Se eu me olhar no espelho, não sei quem sou. Quase um mês sem escrever. Solenes desculpas. Tenho trabalhado demais. São poucos fãs, mas são sinceros. Vocês me cobram. Eu sei.- PS: Eu não sei mais a cor do seu cabelo, se és vermelho, loiro, moreno. Se sua pele está morena, ou clara, Diante o sol. Não sei se ainda é Palmeirense, e gosta de discutir futebol comigo. Mas sei que está lendo, de algum lugar. Eu sei que está.

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