sábado, 8 de dezembro de 2012

Enquanto o sol não nasce...

Enquanto as doses de whisky se esvaiam, meus olhares permaneciam atentos aquela garota, que com os lábios vermelhos e cabelo preso me enfeitiçou. Era claro que a noite brindava encontros especiais. O casamento correu perfeitamente bem, com os lustres brilhando sobre nossas cabeças, enquanto o teto tremia aos acordes ricos que os músicos tiravam em suas músicas clássicas.

Em um certo momento, dediquei meus ouvidos aos velhos do lugar, conversamos sobre negócios e obtive informações interessantes para a minha profissão, porém deparei o tomara que caía saltando seus 15 centímetros e meu coração obteve outro foco, conquistar aquela mulher.

As mãos se tocaram e sobre os ritmos dos amigos ao nosso redor, podemos perceber que era o certo a ser feito, que nós dois estávamos entregues e abençoados para trilhar um caminho feliz. 

Ao te levar embora, enquanto parei na porta da sua casa, os sinais eram claros, porém precisava partir, mas o bilhete deixado em meu bolso, com o beijo do seu batom no guardanapo e seu número de telefone, rendeu novamente quereres de ter alguém, e agora sim, com absoluta certeza, após todo esse tempo, sim, sei que você é minha.

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