sábado, 10 de novembro de 2012

Venha e depois vá, faça silêncio mulher!

Achei estranho, mas enquanto dormia as vertigens partia de encontro a fumaça do meu cigarro. Seu corpo contorcia anseios meio ao frio, eu não me concentrava madrugada dentro, malditos trabalhos, foda-se, quero te acordar e transar novamente.

É claro que o abajur estava coberto com seu sutiã, mania nossa simplesmente jogar as roupas para todos os lados da casa, sempre no chão, ou no lustre sobre nossas cabeças, façamos as cortinas pegarem fogo novamente.

Cheguei por trás, seu pescoço roçava a barba que cultivei, sobre saltou sobre mim, ainda trêmula de seus sonhos, já querendo tomar frente à sua realidade. Pude perceber que possessivamente astuta entrelaçou suas pernas em movimentos fortes dentro de seu corpo, e por suas paredes consegui o clímax horas depois, principalmente depois de você jorrar paixão, de pôr suas garras para fora, assim rasgando as minhas costas carne viva, vermelho carnal. Não diga nada, não me pergunte também, pois não estou afim de mentir, cala a sua boca e me obedece;

É claro que minha mão ainda passeava pelo corpo dela, e fortemente enrolei o cabelo por baixo da nuca, gemidos a parte, voyeur ao te estigar. 

Pode voltar a dormir agora, fiz o que queria e preciso voltar a trabalhar. Mais um cigarro se acendeu.

Nenhum comentário: