quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Fim do amor na quarta-feira de cinzas

O fim da harmonia de todo aquele amor, entre flores mortas, colombinas e pierrôs. Amores falsos e sujos de carnaval, escolhidos pelo vento para saciar a sua vontade promiscua e imatura sem enredo. A quarta-feira de cinzas chega e te pega de jeito, desprevenida, chora, e sozinha mais uma vez, como tempos atrás, quando por escolhas errôneas se fez solidão outra vez. Não me importo muito, sua vaidade fora embora por toda escola de samba que passou, junto inclusive com o novo amor que você encontrou, então nem adianta voltar e pedir lar, pois não acho normal você desfazer a sua máscara medíocre em meu colo, não darei a ti abrigo em meu colo quente, principalmente por ter achado o meu novo amor em uma madrugada, principalmente enquanto você fazia festas com milhões de foliões perdidos a luxúria.

Eu fiquei por aqui, comemorando o novo amor, e agora que a ilusão acabou às cinzas vieram, e dessa vez sim, o ano começou pra mim. Quero acreditar que o ensinamento dentro de nossos corações sejam partilhados, principalmente por ela ser igual a mim, principalmente por ser uma besta, mas a minha besta, a minha futura namorada, a rainha da minha bateria.

Nota do autor: Sorrisos e lágrimas

Um comentário:

Leo Stortti disse...

Maninho.. vc é o mestre sala das palavras!!!! Sem mais comentários!!!

Grande abraço, fique com Deus.. e é nós no RJ, rapaz!!!!!