domingo, 11 de março de 2012

Os nossos feriados

Enquanto chovia naquela manhã, levantei cedo e fui buscar pão, você ainda dormia linda e sorrindo, eu sentia o seu cheiro nas minhas mãos, vim correndo e me toquei que havia esquecido o mais importante, os pães. A sua imagem não saia do meu pensamento, eu vivia dançando nuvens no céu ao pensar em você, e viver sonhando o dia inteiro. Pasmo ao adoçar o seu café, preparar a torrada com orégano e manteiga, gosto particular, colher pequena e em dois, desfrutarmos a metade de um mamão. 

Domingos e mais domingos, mudanças de frutas e colchas dos travesseiros, com isso as cores dos sorrisos e a cada amanhecer, novas cores vermelhas paixões nos olhos. Dias de conquistas, em dias transversos entre anjos e diabos, porém, vividos apenas por você, mulher. Disposto a te escutar, raras noites tivemos o silêncio de nossas brigas, que às vezes sim, eram necessárias, porém, notórias vezes que saímos em busca de noites de solidão em doses escassas, voltávamos, fazíamos o nosso silêncio e nasciam cada vez mais, feriados prolongados. 

N/A: O homem sem amor, é como uma criatura com a metade dos membros - Platão.

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