sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Malandragem em te ter, te ver, nos entreter

E ela diz a todo momento que é minha mulher, que os carinhos debaixo do cobertor e no sofá da sala termina em um bom cafuné. Ela diz também que nas manhãs de chuva, gosta mesmo é de molhar o lençol e tirar minha blusa. Ela leva junto ao peito um cordão, eu tenho essa mina ligada junto ao meu coração. Sei que sou malandro, largado e exagerado, mas não tem jeito, jogado aos seus pés, louco de amor alucinado.

Ainda sou malandro, e conheço algumas por aqui, mas não me entrego pois o nosso futuro está logo ali. Vamo trampando em busca de um apê, nem que seja pra plantar uns manjericão e ver o astrubal crescer. 

Chego tarde em casa, muitas vezes ao amanhecer, ela fica brava, resmunga, mas sabe que é pra nós junto crescer. Às vezes não dou a mínima atenção, mas surpreendo, mando calar a boca e prestar com atenção.

- Ae, quem manda nessa casa sou eu!

... , mas desde que esse louco aqui te escolheu, essa figura desapareceu. Cara de mal, tipo ogro das antiga, mas com estilo de quem quer a mina do lado, dia após dia.

Gosto de imaginar como vai ser, as crises de ciúmes sempre irão aparecer. Mas agora está mais tranquilo essa parada dentro de mim, principalmente depois, que você disse meu sim.

N/A: Ô glória! Licenças poéticas a parte. Precisava soltar essa arte. Obrigado pelo carinho. Que a paz esteja com todos vocês!

Nenhum comentário: