terça-feira, 15 de janeiro de 2013

Sobre a solidão

As causas emergentes jogadas a mim sufocam em um paradigma surreal que cabe dentro de um espelho, talvez dentro do próprio oceano. Ainda vagando meio à sombra, sozinho e pensativo, aproveito a chuva e a falta de espaço dentro do meu peito, me vejo perdido e sufoco o querer solitário de não ter mais ninguém, principalmente pela escuridão ter levado tudo em minha volta.

Enquanto sinto o pulsar, as lágrimas simplesmente secam ao pranto ínfimo que és a dor mesclada ao desejo de vagar até encontrar alguém, qualquer pessoa, já que me levaram tudo.

A fé carregada às súplicas perdidas, pois sem chão muitas vezes cai, dei-me conta quão distante estava de tudo que lutei e busquei forças para lutar. Incapaz de lutar o desejo fugaz da desistência me deixa intacto e inócuo.

Malditos sejam os pensamentos desta madrugada, pesadelos pérfidos não me deixam dormir, me sinto fraco, prossigo taciturno e entregue ao léu.

N/A: Agora sim, preciso de um whisky.

Um comentário:

Leo Stortti disse...

Parece REALMENTE q vc escreveu isso pensando no q a gente tem conversado... resume perfeitamente como me sinto!!!!