segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Dúvidas serão sempre dúvidas

Eu não vou divulgar, o desabafo é particular, nem tampouco falar avessas a ti, pois agora és fria e cruel, temo não te ver aos brilhos enquanto estamos frente à frente. Acho que chegamos ao fenecimento e me sinto ignóbil ao difamar os seus lábios, seu corpo e suas mãos. Mas não somos mais os mesmos, não tenho como iludir-me, não consigo ratificar tudo o que disse enquanto estávamos juntos, tudo mudou, hoje sou outra pessoa.

Talvez você estivesse certa, talvez jamais poderíamos ter nos envolvido, jamais ter ultrapassado a barreira que existia entre nós, agora as barreiras são ainda maiores, os rios transbordam e somos incapazes de mergulhar, sequer remar na mesma direção, estamos opostos.

Logo você, segura enquanto dormia comigo, quiça pensaria em nunca mais voltar, pois você sempre foi meu ponto de partida, sempre foi contigo que marcava onde eu precisava voltar, pois também me sentia seguro, noites andando meio fio na escuridão, perdido e sozinho; ou sozinho, quando voltava trazendo um sorriso de mais um dia de vitória.

O amor é complicado pra cacete.

2 comentários:

Larissa Laila disse...

Muitooooo bom, gosto muito de ler o que escreve

Leo Stortti disse...

Pultakepareuuuuuu... aprece q escreveu isso estando na minha cabeça!

PERFEITO!!!!! Parabéns!