Ainda inseguro retornei para a cama, fazia muito frio lá fora e isso inquietava demais o meu domingo, talvez seja síndrome do pânico, talvez seja uma dessas síndromes de não ter você comigo. Eu pouco controlo minha ansiedade e a falta escassa que meu corpo sente do seu jazia o âmago, não quero ser ímpio, mas tampouco acredito em nós dois que arranco aos poucos esperanças que são ínfimas e pífias.
Pensamentos insolentes atravessam as paredes, detesto o cheiro do café forte do vizinho, me faz lembrar que ela se foi e meu espelho está quebrado, pedaços de vidro no chão, pedaços do meu coração também.
Sigo taciturno por ter acreditado que seria perene, amor pérfido, fui pacóvio e insultei minha própria matriz, tratei meretriz como donzela feliz, maldita infeliz.
Vá-te a merda já que não queres nada, preciso fazer o nó da gravata, até isso Yolanda fazia para mim, hoje não mais, preciso parar de ser petiz e me tornar adulto de uma vez.
Um comentário:
Saudade de vir aqui e te visitar!!!
Hoje vou tentar rascunhar algo...Preciso me permitir voltar!
Um beijo comparsa, adoro não te ver parar!!!
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