Enquanto Marcos e Cristina traiam seus respectivos namorados e afins, Adriana conheceu Roberto, com seu sorriso singelo, doce e meiga, fiel a Marcos levou no tom da amizade essa sutileza, esse encontro.
Doce ilusão de Adriana...
Adriana resolveu pegar um caminho diferente e depois de quatro anos, resolveu fazer uma surpresa ao seu querido Marcos, que aos beijos se despedia de Cristina naquela tarde chuvosa. Adriana não quis borrar o rímel, nem tampouco molhar seu rosto com a chuva fria que caía, friamente questionou para Cristina logo após a saída do amado:
- Lindo casal, quem dera eu, sou escritora e fiquei encantada com vocês dois aos beijos, nessa felicidade, gostaria de escrever essa história, só esse momento.
Cristina indagou em seguida:
-São dois anos juntos!!! - Respondeu a loira impiedosa, mostrando o brilhante caríssimo nos dedos. - Nós iremos nos casar, pode escrever em seus romances.
Adriana saiu do lugar, FILHO DA PUTA!
Aos prantos o doce sabor da vingança, o espelho quebrado e cortando seus pulsos, o fim faria Marcos cometer suicídio, porém antes o traiu, criada uma nova mulher, criada um monstro daqueles perfeitos, sem pontos fracos.
Adriana e Roberto saiam pelos motéis da cidade, suítes presidenciais que arrepiavam aos toques do tornozelo até a nuca.
Doce Ilusão de Adriana...
Adriana agora era amante de Roberto, com a qual Roberto noivara de Cristina antes mesmo da própria noivar de Marcos. Mundo louco, insano.
Adriana vive bem, gosta de passar o natal com Roberto no dia 23 de Dezembro, gosta do réveillon que vem somente dia 2 ou 3 de Janeiro. Fria e independente, se diz mulher. Sozinha finge rir, coração seco de outono, solitário. Adriana paga um preço caro por ser meretriz.
Doce ilusão, Adriana não existe mais.
3 comentários:
Belo texto... escreve fácil sobre traição, sabe pq? Pq és um belo de um PUTO, um promíscuo!!!!
Parabéns irmão, mandando bem de novo!!!
Maravilhoso
A vida é insana assim como os relacionamentos. Nem digo relacionamentos modernos, pois traição existe desde os tempos que podemos chamar a "civilização" de "humana".
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