quinta-feira, 6 de junho de 2013

Sem adeus, nem brilhetes

É como um mecanismo de defesa, ela surge como um meteoro e te encanta, logo depois te decepciona, a maioria dos homens fogem, meninos talvez, eu continuei. A decepção não fora tão grande perto do que já vivi, peguei em suas mãos e depois de duas ou três noites que me desfez, trocou meu nome e falou dos ex-namorados, ainda estive lá. Os dias não eram inteiros sem você do meu lado, o frio constante cortando os meus lábios, mais um ou dois bilhetes dizendo que partiria, estava cansada de mim e do meu passado, que era safado e não convivia com uma só mulher.

Eu era muito feliz, sou mais feliz agora, às vezes sorrio sozinho ao te ver dormir do meu lado, talvez perdemos tempo enquanto não estávamos juntos, ou o tempo que se perdeu entre a gente, você novamente pegou as roupas na cabeceira e saiu, eu não sei para onde foi, o telefone só dá caixa postal.

Você gosta de sentir desejada, afinal, mulheres são assim, mas você pega pesado, você some e não dá notícias, o egoísmo é gritante, aos cotovelos fala sobre sua vida e esquece de perguntar da minha, um simples bom dia. Eu ainda estou aqui, talvez não esteja amanhã, você está conseguindo o que quer, aos poucos estou me afastando de você.

Nenhum comentário: