Uma carta...

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‘’Uma perda, foi rápida... Como se fosse um veneno de serpente, no início daquela noite... ’’

‘’Esquecendo os problemas pessoais, esquecendo as brigas de uma noite antes com amigos em uma festa, o acontecido em um pufe pequeno, onde mal dava para se ajeitar, ali nasceu um sentimento bom, sorrisos sinceros, beijos sem fins e palavras que fugiam de coisas piegas. ’’

O dia havia começado bem naquela manhã, o sol brilhando forte, o café da manhã na cama e os carinhos e elogios dignos de um casal feliz. Um domingo formidável passado entre amor pelo casal na cama. A cada segundo que passava, a cada toque, a cada gesto feito com amor e cada risada gostosa e gemido forte feito ao pé de ouvido. Porém chegou a noite onde você teve que ir embora para o interior voltar a sua vida. Como se fosse uma morte, sem despedidas, sem esperança de volta. Cada segundo que passa. Cada espaço que não estás. Que não me ocupa. Que não me tens. Deveria ter dito o quanto você significa pra mim, porém não fui capaz de ser sincero contigo. Talvez pela distância de nossos corpos, talvez pelo gosto que tens com os malvados ou quem sabe até por pensar que você não gostou dos bons momentos ali passados. Cruzes, flores e lápidas, são as três coisas que penso quando me vem esse assunto em mente, a morte de um casal que teve a oportunidade de ser feliz; E até pode ter sido feliz, porém com um fim que ainda isola a cabeça desse rapaz. Não que esteja perdendo noites sem dormir, ou chorando pelos cantos como se tivesse apaixonado. Não chega a ser o amor, chega a ser um carinho muito forte por uma pessoa que sumiu por tempos e agora que está de volta está disposto a passar sempre bons momentos juntos. Eu passo as noites inteiras pensando e implorando a Deus, que esteja contigo quando eu não estou.


N/a: São Paulo, 28/03/2008- Sexta-Feira- 19:34, pensei em uma música e saiu um texto.