quarta-feira, 9 de março de 2011

Entre Pierrots e Colombinas

Carnaval? - Não, cinzas. Agora o resto que me sobra são as dores de cabeça e as lembranças dessa festa popular, minha, sua e nossa. Me sinto bem demais ao lembrar dos momentos que tive com ela, ela desconfiou de todo o meu poderio, deve ser complicado ser patricinha nessa cidade que não dorme e olhar um malandro como eu, boêmio e ritmista de Carnaval. Dediquei trovas e sonetos, pulei em serpentinas e lantejoulas que nem parecem brilhar tanto sem você a vestir essa fantasia. O nascer do sol brilhou naquela praça, as risadas eram-nos os melhores radares para entendermos qualquer fumaça jogada para o ar.

Cada vez mais você, como me faz bem, como essa paz que me assola não acaba, pois esse sentimento é a melhor paz que alguém pode ter, ao fim da última alegoria conseguimos ainda sentir que a evolução da nossa escola estava com os melhores valores trabalhados em nosso barracão. Vou entendendo isso como um vício, um vício em ter você como destaque da minha bateria e da minha vida; são esses caminhos que quero percorrer, pois não quero ser seu rei e nem quero você como minha rainha, apenas quero você vivendo pra mim e na minha vida.

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