sábado, 26 de março de 2011

As estrelas cadentes

Tínhamos sonhos e lembro de cada linha traçada por todos os rabiscos feitos nas madrugadas que perdemos dentro de nossa insônia, dentro do nosso mundo e dentro da nossa realidade. Fugindo um pouco desse raciocínio estacionamos a nossa vida amorosa em qualquer vaga nunca mais encontrada para vivermos juntos de novo. Vimos partir a nossa esperança, confiança e o nosso amor, para outro'ora distante do alcance dos nossos olhos e do coração, pequeno a pulsar falhas lembranças do passado, se foram para o alto céu.

Hoje somos desconhecidos, rumos opostos ao amor, perdições tão escuras quanto o coração pequeno que sangra dentro de nós, diante da mentira que me encaro, sei que não cabe mais falar das falsas esperanças que criei. Há tempos esperei o amor cair do céu como as estrelas cadentes, e esses segredos confidênciados ao céu, foram vãos abertos para derramar lágrimas em formas de chuva dos Deuses, desesperados e acorrentados a essa falsa monetária, imprudente parti imaginando alçar voos maiores sem ti, e nesse vasto período em que pensei flutuar e estar por cima dessa relação, nunca estive tanto em terra árida e supérfula esperando cada estrela cadente trazer os meus pedidos juntos a mim, e ter você novamente em minha vida, enfim. 

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