quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Uma pós vida

Teria tido compaixão a nós, teria desconfiado de um coração soberano que assolou nós dentro do meu peito. Monstro real que me tornei, fraco ao me perder, não sei como aconteceu, surpresa essa que me tirou do sério, cai e por lá permaneci, arrancando o último suspiro meus pulsos frios faziam com que meus olhos estremececem a falta do seu corpo junto ao meu; Partir-te pra longe me faz pensar no leito da morte como uma saída óbvia para todos os problemas que passo aqui sem te-la por perto...

Talvez seja o céu, te vejo toda de branco, passeando pelos automóveis desta avenida, a chuva que cai não à desfaz; maquiagem definitiva, não desfaz o seu sorriso. Lindo amor, não a tenho mais, mas ainda consigo ve-la sorrir aos brilhos de luz que reflete o anel dado no escuro, Narcisio teria inveja e te mataria, antes mesmo de se afogar, o reflexo dele não é igual o seu ao ajoelhar-se perto à mim. Pode ser um sinal, morto estou sem você e se você veio até aqui por mim, é por que ainda preciso escrever mais alguma história de amor com você lá em baixo, caso saiba como me puxar, me envolva em olhares voyeur

Um comentário:

. disse...

Acho que a magia das palavras estão em como saber usá-las; e vc entende muito bem disso!
Ficaria reciosa em comentar o texto, acho que identifiquei algumas coisas sub-desenhadas pelas entrelinhas da vida...

"Anjo meu".