Eu não conseguia enxergar, púpilas dilatadas naquela manhã, estado hébrio deixado depois de mais uma noite sem você; se foi, vento ao sul, sacríficio criado dentro da minha cabeça, não consigo sair dessa jaula, solidão criada dentro do meu coração e sangrando em estado pulsório aos corridos minutos marcantes e massantes daquela manhã. Você não consegue enxergar que ainda estou aqui? Não consegue abrir sua janela e perceber que eu estou na chuva esperando por você, quero abrir o verão novamente, quero ver o brilho do sol, quero escutar o soar dos pássaros que não condizem mais absolutamente nada para mim. Te espero aqui e quando cair uma chuva de amor que afujente a dor deste corpo sofredor, saio pela alvorada que está nesse estigma que afeta a mim, só a mim...
"um sábio dizia que você deve comprar arroz e flores; arroz pra viver e flores para ter pelo que viver..."
Um comentário:
Mas que texto lindo...
Me encantei
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