sábado, 12 de abril de 2014

Sobre a sua dança...




Você tem essa velha mania de pegar a minha mão no bar e dançar, dançar como se não houvesse amanhã, dançar até os pés fazerem calos, dançar e sorrir aos ventos um amor impossível, um amor só nosso, um amor constante e inimaginável. Um raio não cai duas vezes no mesmo lugar. Não vem me dizer que é errado, você sabe quão difícil foi para não irmos embora, e quando fui, no meio do caminho te encontrei e me reencontrei, hoje a minha parte de mim é você. Sonhos distantes na pista de dança, quem viu um lado bom da vida sabe, cacete... é claro que dançamos ao som de rock, em falsetes de pura valsa, em seu vestido preto desbotado, em seu scarpin 15 cm.

Não queira me enganar, seu sorriso é o que tenho de mais bonito em meus versos, sou a carta máxima do baralho, o número seis dos jogos de dados, sou domingo de jogo no Pacaembu. Você enquanto diz parece despedida, veste minha roupa e dá risada enquanto coloca um chá para esquentar. Dance novamente, são passos lentos no meio do arco-íris, espero você desabrochar, linda flor... seja o que isso for!

De manhã a rua me leva, de tarde ela sabe que estou esperando você e quando estamos juntos por todas essas noites. Quem eu seria se não fosse você, o que faria ou falaria? Eu não tenho pressa, pois sei que a onde você me leva, só há espaços pequenos para dois corações felizes, fantasmas sem despedidas, sem partidas e presos para sempre.

Eu vou te amar enquanto durar, como se ouvisse conselhos do vento sobre o fim, sobre o quão bonito e majestoso o sol é; ele sempre volta, dias após dia, logo, não há fim!

Sei onde te encontrar, dance, eu sempre estarei segurando sua mão para o passo final.

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