domingo, 4 de agosto de 2013

Sem ficção

Longe dos holofotes, estou vivo, sigo caminhando. Os passos não estão tão largos, estou só, enfim... estou bem. Chorei sozinho, sofri enquanto todos dormiam, não precisei de ombros, e olha que ofereci milhares de vezes as vilões em seus scarpins, Deus me fez melhor, fez eu não precisar da pífia ajuda que vinha de qualquer meretriz. Não entreguei minhas madrugadas a solidão, me fez sozinho, mas uni meu coração e minha alma em um só caminho, estou atrás do meu objetivo, as ruas estão me ensinando como conquistá-los, posso estar sozinho, mas estou sempre acompanhado.

Naquelas de crise existencial, os caminhos se confundiram, retornei ao princípio e batalhei tudo novamente, estudei as vitórias e sorri, mas valorizei as derrotas e sobrevivi, vi que estava errado em alguns pontos, puxei um beck e senti a garoa fina sobre minha cabeça, vai julgar ou vai fazer igual, vai fazer melhor?! Eu não pedi para ser assim, sou alvinegro e suburbano, caminho na beira do precipício, não pedi para minha mente trabalhar do jeito que ela se faz, maquinário escravo das minhas ideias e meus ideais. Quando acreditamos em nós, podemos ir mais longe e negando aos hipócritas julgadores, estamos caminhando pelo certo, tenho uma irmã que se espelha em mim, não posso falhar. Tenho amigos que vieram do lixo, como eu, não posso definhar, dormir ao invés de estudar, trabalhar e arregaçar as mangas; posso não estar presente aos meus, mas os pensamentos positivos estão me seguindo, principalmente quando estou fraco.

Amém aos meus, fé!

Um comentário:

Paty BiaR* disse...

Voltando e por favor...deixa os holofotes te seguirem ;)

Saudade comparsa.
Beijos e seja feliz sempre!
Pulos pra ti e eu tô pulando daqui ;)