domingo, 25 de agosto de 2013

Café da manhã na cama é o cacete!

Amanhã de manhã não vai ter café para nós dois, sem cafés e mamões, bom dia e amores debaixo do edredom nos colchões, pegue suas coisas, vista sua roupa e vá embora, leve seus livros se quiser. Se nunca propôs ser inteira para mim, mentiras ditas aos ventos que aos poucos as folhas caem em quebra-cabeças pelas janelas de meu apartamento, como ousa fingir sermos um casal, fingir não poder quando pode com os outros, remédios que não existem e solidões nessas noites frias e solitárias, Roberto Carlos, vá-te a merda com o café da manhã na cama, sentimento surreal não existe, a última que encontrei não gosta de romantismo, ordeno-te ao desamor profundo, já que fui iludido a amar quem nunca se quer amou a si própria.

Por ora, não preciso das suas mensagens, minha secretária eletrônica já está cheia, a chuva cessa e não pede sua presença em minha cama, nem queira fazer tempestade por aqui. Levou o guarda-chuva, ótimo, não quero de volta os beijos molhados, apenas o tempo seco que desperdicei com você.


O paraíso nunca existiu, esvaziei minha casa e enchi os bares, precisei de doses enquanto fingi acreditar que você era a mulher certa, careci de atenção, chorei e sofri. Sem ser segredo, depus o tempo e o domingo nasceu.

Nem queira mentir, blindei verdades por aqui.

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