sexta-feira, 29 de abril de 2011

Por noites assim...

Noite sem fim, perfeita ao nascer do sol, seu corpo nu sobre o meu ainda reinava enquanto a lua pedia licença para se retirar, preferimos uma noite dentro do carro, delírios e gemidos gritados em sete tons, desafinados quando encontrávamos cada ponto que nos deixavam estáticos em louvores arranhadas nas costas. São tantas marcas no meu corpo que talvez eu tenha enfrentado uma guerra essa noite, a maior guerra foi ter visto o nosso amor terminar, e que merda...nem tinha como continuar, estávamos pensando em dormir enquanto o resto das pessoas estavam na hora de acordar.

Eu abraçava ela sobre o frio orvalho da manhã, ela ainda estava nua quando dissera dos sorrisos perdidos no passado, dei risada e nem me preocupei com o tempo perdido que tivemos, se for para ficarmos dez dias separados, terei que ter mais umas 20 noites de amor carnaval surpreendente em cada minuto gemido prazer em cor vermelho provocante. A lei que vigora agora é te ter minha senhora, não vai chegar a nossa hora, pois você não vai mais embora, vai ficar aqui comigo e buscar essa Aurora, pois essa agora é nossa vida, esquecermos um pouco o romantismo e sermos vulgares para apenas nós dois.

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