sábado, 4 de dezembro de 2010

A sinceridade do teatro [part. Hum]

Eu precisava dela e incrivelmente meu celular tocou. Em disparada sai pela noite apreciando as luzes de natal, aqui em Nova Iorque a neve da uma sutileza sobre as árvores, e esse simples toque natural não passa desapercebido pelos olhos de quão mais amor respirar e enxergar, mais se encantará.

Por muitas vezes fui orgulhoso e não admiti todos os erros, mas certo dessas vezes e com as minhas madrugadas inteiras de sono profundo eu resolvi esperar até o último grão da ampulheta. Talvez entenda a razão dela ficar tão longe de mim, ela ostenta outros sonhos, outros rumos e por tantos caminhos percorridos por essas trilhas, trilhou um pensamento vago nas lembranças que ainda existem de nós dois.

Tomando um cappuccino e ensaiando estar surpreso pela ligação vou maquiando olhares e sorrisos superficiais, ela teve todo o tempo para o ensaio desse  musical na Broadway*, então só espero sentar na primeira fileira e ser notado por ela, se sorrir e sorrires de volta o natal vai ser muito mais quente e entenderei mesmo essa magia do bom velhinho de saber mexer nos corações para o espírito de verdade e bondade seja preservado...

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