terça-feira, 7 de dezembro de 2010

A sinceridade do teatro [part. Dois]

(...) Ela vestia um vestido sobre a calça leg e movia sensuais olhares sobre todos da plateia, que admirados não pensavam em outra coisa ao não ser aplaudir e tentar trocar a mesma sintonia de olhar. Ainda esperava ser notado até perceber que estava em transe pelas luzes daquele lugar, elas eram reluzentes sobre o sorriso dessa amante, desconhecida depois de tanto tempo, mas feliz, satisfeita e querida por todos, principalmente por mim.

A plateia aplaudia em pé, quando tirei os meus óculos para me perder em olhares em cima dela e as reações foram ditas tão altas pelos nossos corações que eu era capaz de aplaudir ela a noite inteira. Um abraço, um beijo no rosto e um - "uau", como é bom te ver novamente. Dizeres ao tomar um chocolate quente, nesse  bar e muitas risadas, talvez tenha sido bom esse tempo para respirarmos aliviados sobre toda essa distância. Nos últimos diálogos que tivemos ela dizia que não aguentava mais escutar minha voz, que eu sabia mais da vida dela, do que a própria mãe. Talvez esse seja o papel do anjo da guarda, proteger aqueles que amamos e errados ou não, estamos seguindo o que o coração diz, e depois de tantos ensaios, não consigo ser mais aquele ator de antes, esse ensaio pra vida real não nos permite erros nem tampouco fechares de cortina, agora vamos permitir apenas a verdade dessa relação...

2 comentários:

Bruna disse...

Fudido Vc sabe mandar mto bem com as palavras,ainda mais qdo se fala de algo com emoção..
Palavras necessitam de sentimentos..para ganhar vida e dar sentidos..Como a vida mtas vezes necessita de decisoes para Mudar Destinos e Buscar Felicidade!

Paty BiaR* disse...

Como sempre: ARREBENTANDO!!!!
Comparsa queriiido.