sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

A sinceridade do Teatro [Part. Final]

Exatamente como meses atrás, estavámos em um monólogo e nele você sempre salientando a ausência, transbordando ódio sobre a carência de estar em um campo aberto enquanto a chuva caia. Primeiros olhares ao conseguir enxergar o seu coração à fundo, dava a entender que eras feliz longe de mim e como uma borboleta que costumava sentir a brisa da manhã, uma simples gota que viera para afogar toda essa solidão. Como em uma guerra, sem vencedores, aonde só existe o suor do sangue e a companhia do medo, e de todas as lembranças que não voltarão mais, não voltarão mais...

São como os dias de sol naquelas manhãs que mesmo distante dessa guerra irreal e convicta da derrota, eu ligava para escutar sua voz, dias esses que não voltarão mais, porque seria mais catastrófico pensar nas verdades ditas aos ventos do que na verdade sobre nós...

A lua já não brilha mais aonde estamos, separados andamos melhor, conseguimos ao menos testar nossos maiores medos e encara-los de frente, assim nenhuma lágrima do nosso fim secará, não enquanto chover nessa noite fria e solitária...

N/A: É o fim, espero que tenham gostado dos três capítulos.

3 comentários:

FelipeStifler disse...

hm... muito bom o texto, sem criticas a fazer, somente comentários positivos serão bem vindos a essa ótima explicação sobre a sinceridade do teatro. Parabéns Victor!

Bruna Franco disse...

Tu é fudido mesmo..eu adorei esses seus textos,unica critica que os sentimentos e a solidão por mais q se transforme com tempo um mar de tristeza e Ilusão.. Hum Dia como foi tão belo e luminoso como um Raio de Sol..
Sabe so te quero bem meu Amigo.

Unknown disse...

voce é ótimo e seus textos também.. eu adorei mesmo! realmente muito muito lindo *-*