quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Pra sempre seu amor, pra todo sempre dessa noite

Compro o sexo e vendo amor, dizem que sou mentiroso e iludo as mulheres, elas me pregam numa cruz, mas sabem que é real esse negócio chamado "eternidade de uma madrugada". Elas se juntam, sentam pelos bares da cidade e adoram falar mal dos homens, principalmente de mim, tentam entender como foram burras ao acreditar nas minhas místicas, mal sabe elas que depois, na madrugada intercalada os meus celulares não param de tocar, elas me pedem amor (- Mas ó, segredo, elas não podem saber, agora você só vai ser meu né? Eu abri o jogo contigo poxa?!). Diferença repensar em romantismo, me faço de carente solitário, a história nunca muda, o que muda é a atriz principal da cena, mas elas todas ainda param em frente ao espelho da minha sala movimentando as madeixas, de todas as cores e de todos os tamanhos, algumas preferem whisky, outras vinhos, outras simplesmente vão de perrier. São cheias de razão, e no final de mais uma noite de eternidade* me abraçam e se questionam, falam que sou cafajeste, mentiroso, mas que ainda se rendem aos efeitos da luz.

Eu sou romantismo, caliente e perpétuo... meu nome? Roldán González, em qualquer boteco, escondido dentro de qualquer olhar cordial e atrás de qualquer cavalheirismo jorrado pelos lábios alheios de um grande mentiroso sincero.

Um comentário:

Gean disse...

achei que você estava falando do Don Juan DeMarco, o conquistador Espanhol, inveterado, homem de mil mulheres.

kkkkkkk