sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Os seis sentidos...

Realidade irreal, foge do fato e o olfato não sente o exalar das rosas, o tato ao perceber espinhos só quer saber ainda mais de sangrar toda alma, que a visão ao chorar energias ínfimas subtrai ainda mais a vontade de viver, de comer, de provar... paladar, não apresentando função digestiva para qualquer vontade de saciar o gosto dessa vida gostosa que és.

Audição medíocre, se ao menos ouvisse o seu amor gritar pela janela, saberia o quão bom é escutar e encarar a verdade deste orgulho, ou talvez a intuição, sexto sentido mais cobiçado entre as mulheres consiga transparecer o dueto que este rapaz faz com a morte, intuição essa entregue aos braços dela, sabendo que irá para um reino melhor.

N/A: Fugindo da naturalidade de ser real, irreal ou louco, ainda me resta a sabedoria da madrugada que contém dentro de mim, se queres saber, mistérios preciosos dentro de mim nunca saberão e serão contados, pois promessas inválidas são ditas aos ventos e sem nenhum clichê, ama aquele que escolhe a noite para amar, dentre todas as mulheres, a morte foi caminho mais salvo e claro para todos os sentidos, o caminho de uma nova vida.

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