sexta-feira, 14 de maio de 2010

Sol sem brilho...

Há tempos na solidão não sei mais quem sou, também pouco importa agora. Sempre sozinho eu não consigo mergulhar nesse mar do amor, minha última namorada ( 4 anos atrás), por exemplo, eu sempre à vejo, sempre sorridente esbanjando beleza com seu namorado ao lado, ela brilha como o sol, ela tem os brilhos da estrela nos olhos e por mais que seja perfeita nosso relacionamento não deu certo e ver ela com outro hoje em dia me deixa a certeza de que foi o melhor a ter feito...

Não consigo esquece-lá, mas também não retraio pensamentos positivos de nós, não retrato molduras feitas em um quadro pintado a tinta de textura rica, mas consigo entender que o melhor que foi feito é ter deixado você partir, assim possa simplesmente partir para o infinito e ser feliz com outro alguém; Verdades ditas, não foram ouvidas, então...o melhor mesmo é eu ver você passar e dizer que um dia eu tive a chancer de viver feliz...um dia, enfim...

Um comentário:

Ana Karina disse...

Olá amigo,
Como sempre mais um lindo texto que me fez lembrar o "Pequeno Príncipe. Uma parte que a raposa diz:
"Mas, se tu me cativas, nós teremos necessidade um do outro. Serás pra mim o único no mundo. E eu serei para ti a única no mundo... Mas a raposa voltou a sua idéia:
- Minha vida é monótona. E por isso eu me aborreço um pouco. Mas se tu me cativas, minha vida será como que cheia de sol. Conhecerei o barulho de passos que será diferente dos outros. Os outros me fazem entrar debaixo da terra. O teu me chamará para fora como música."
Quando você diz "sol sem brilho" dá para definir bem com esse trecho o porque.
As verdades ditas, não foram escutadas porque a nossa verdade nem sempre é a verdade alheia, ou a verdade absoluta. Ela seguiu o que ela acreditou ser o melhor e ele por fim sentiu-se preso aos seus sentimentos por ela. Eu diria que ele numa parte é nobre, mas ao mesmo tempo infeliz.
Bela história. Quando puder dê uma passadinha no cor de escarlate, você enriquece com os seus comentários.
Grande beijo!