Volta e fica!

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No final de 1995 Marcos conhece Marcela, a prima de uma grande amiga dele para qual já havia se declarado. Em papos curtos e olhares profundos sentado com os amigos ao redor de uma mesa de jantar, os dois trocaram elogios sem ao menos se conhecer.
Pouco se falaram até 1996, quando saíram pela primeira vez, onde depois de conversas, pedidos e um ‘’talvez’’ saísse o primeiro beijo. Os amigos presentes de Marcos e Marcela já sabiam que iria acontecer o tal feito. Em outras oportunidades, sem ao menos saberem realmente o que estava acontecendo começaram a namorar. Foi uma coisa nova para ambos, ela recém chegada em Florianópolis vindo do Interior, tinha talvez medo ou receio de algo que aconteceu no passado dela e a marcou muito viesse a acontecer de novo. Brigas, mentiras e traições cercaram a cabeça da menina. Em situações vividas pelos dois foram aos poucos se apaixonando e a verdade começou a aparecer para os dois. Os olhos brilhavam, o pelo dos braços arrepiavam os corações pulsavam em velocidade máxima, o amor estava presente e não era brincadeira.
Quatro meses se passou ambos conheceram devidas sogras e sogros, até uma grande festa onde reuniu os amigos de Marcos, vários comentários sobre o tal namoro.
Será que Marcos ia largar a fama de pegador? Será que Marcos ia deixar atrás algo que amava fazer? Por uma menina recém chegada e sem aquele sotaque do sul que o fascinava? Ele, paulista sempre fascinado e encantado com aquilo, deixará pra trás essas famas que vieram com o tempo? Assumiu a todos os amigos o pedido formal de namoro com Marcela e passou a se entregar cada vez mais. Até que naquela noite, Marcela conversando com seu pai, recebeu a notícia que teria que dormir na casa do namorado.
Portando seu Cadilac 1959 cumprimentou seus amigos e saiu da festa.
Chegando a sua casa, onde morava sozinho namoraram uma hora.
Beijos carinhosos no pescoço e no ouvido, gestos de carinho pelas mãos que passeavam pelo corpo inteiro, deixaram os dois suspirando ares quentes. Arrepios e gemidos gostosos no ouvido fez com que Marcos fizesse a seguinte pergunta:
-Está pronta, para algo que possa acontecer com nós essa noite meu amor?
-Sim! – Falou sem hesitar já entregue aos encantos de Marcos, que sabia como satisfazer uma mulher.
Os corpos quentes como nunca, juntando cada vez mais a cada roupa despida pelo casal na cama, estava quente e estava gostoso, ambos se entregando sem ter medo de ter a verdade sobre o amor.
As mãos se encaixam no par de coxas da menina, ela gostava estava se entregando sem medo, o suor que escorria de seu rosto mostrava o porque de estar ali. Ela não era experiente e isso fazia com que Marcos gostasse ainda mais daquela noite.
Sentou sobre ele e começaram a transar, foi quente, parecia não ter fim, ardente e selvagem, com muito amor ali estavam. Em movimentos fortes e carinhosos os dois gozam juntos. O prazer, o amor e o carinho, prevaleceram naquela noite... naquela primeira noite. Depois daquela noite, sabiam o porquê de estarem juntos, sabiam o que queriam de verdade. O porquê do amor, o porquê do carinho e o porquê do respeito. Tudo perfeito, até que, uma triste notícia abala o coração de Marcela.
Ela teria que voltar para o interior, para morar com a mãe dela, prometeram entre si pra sempre se amarem. Não importando a distancia, não importando a saudade que batia no coração do casal. Um beijo... o último beijo marcou a despedida de Marcela. Que com uma carta deixa algumas verdades para o amado.

‘’ Eu nunca conheci alguém como você, alguém que me entendesse e que fizesse eu me entregar sem medo a esse amor, esse amor verdadeiro esse amor sem pudor e mágico que fez que eu me entregasse cada vez mais, eu te amo e pra sempre vou te amar, pois um amor quando é verdadeiro não se esquece e quem esquece não sabe o que é amar, TE AMO’’
Sim aquelas palavras fez com que Marcos entendesse a verdade e o porquê de ter sempre aquele amor perto de ti. Chorou ao ler a carta. Nunca mais se viram, nunca mais houve notícias de ambos, mas em algum lugar havia esses dois corações apaixonados para qual nunca vão esquecer os momentos de amor que passaram juntos.

N/A: Ficção não leve a mal essas palavras, são verdades sobre as nossas vidas que temos medo, receio, ou até mesmo vergonha de dizer. O amor existe quando é tratado com sinceridade e a intimidade deve ser mantida pelo casal sempre, mas pelo menos admita que ame e não se esconda atrás de uma máscara. Beijos e abraços a todos!