quarta-feira, 7 de janeiro de 2015

Sobre seus julgamentos...

O destino é realmente foda. Tempos atrás, ainda na adolescência, eu me apaixonei. Tive a mulher mais linda em meus braços, perdi noites de calor e estive incrivelmente envolvido em seus sorrisos, perdido em seus olhares. Me permiti ser feliz, era inocente e estava extremamente empolgado com aquela situação. Eu sou um idiota.

Ela partiu, meu coração sangrou e desde então me perdi em muitas outras desilusões amarosas, porém desta vez com a consciência sã, nunca mais sofri, nunca mais sorrirá como outrora.

Hoje em dia, por volta das duas ou três da manhã de um novo dia eu estive com meu grande amor, sei lá, dez anos atrás nós não imaginávamos que hoje teríamos essa chance novamente. Tivemos, foi maravilhoso e perfeito. Os dois corpos se tornaram um só, sussurros ecoavam e pediam mais, calcinha no chão. Sutiã também. Nós dois também. Gosto do jeito que sorri, me beija, geme no meu ouvido e diz que sou maluco. Maluca, louca, doida!!! Okay, fazemos amor e os julgamentos começam, ela chora e se diz arrependida, diz que sou um monstro ao não entender o que ela sugere. 

Aceito calado.

Ela não entende quão impossível é o nosso amor, sempre secreto, aliás. Infelizmente não podemos ter o melhor de dois mundos, não sou hipócrita, me arrisco, mas simplesmente não podemos transparecer o quão lindo é o nosso amor. Ela não entende, chora e diz que sou o pior homem do mundo.

Aceito calado.

Recebo essa medalha e aceito seus julgamentos, afinal, não é isso o que os monstros fazem!?

Preciso beber alguma coisa...

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