segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Uma transa sem replay

Antes que a casa caia, vamos parar, não está alheio, mas os espelhos estão quebrando, a cortina já caiu e o vento está forte vindo da janela, a lua está com inveja, ou curtindo nos ver lá de cima, amor igual eu nunca vi, nem sei se realmente isso é amor ou prazer carnal, eu sei que estamos ligado nos 220, 440, 880. Quantas horas, o relógio parou, nem ele aguentou, os minutos eram pequenos perto da nossa intensidade na cama, lençol vermelho cor amor, pecado e luxúria, sem parar, é, realmente não parou. Não sou nenhum Don Juan, muito menos de entregar flores ou chocolate de avelã, mas abri um champagne depois de deslumbrar o seu corpo como ilhas desconhecidas, inesquecível, não parecíamos adolescentes, mas éramos tão vulgares quanto, não chegamos ao limite, fomos mais, fomos ao céu, o ipod que tocava baixo marcava o ritmo do amor, de Jack Johnson a Mister Catra.

Não é só ter o dom, palavras não são nada, se você estava em dúvida, agora pode dormir satisfeita, mas nem peça de novo, sou como o vento, voando para qualquer lugar, não me procure, não faço questão de te conhecer, só fazia questão de tirar as suas dúvidas, foi bom estudar com você.

Um comentário:

Bafo_de_Bode disse...

Show de bolaaaaaaaaaaaa.... muito bom o texto!!!!