quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Só pode ser ela...

O sol brilhava sobre o corpo dessa linda mulher, ao sorrir sentia a brisa leve tocar cada movimento febril que seu corpo fazia, encantando a todos os homens que passavam, a mim também, claro. As ondas do mar não eram mais tempestuosas, faziam marolas só para sentir o andar suave dessa doce mulher, menina moça sem prévia para a felicidade, se fazia verão a cada gesto de delicadeza. Lembro do sorriso perfeito ao fechar os olhos, lembro do andar indiscreto pela orla ao tomar uma água de coco e lembro também da parte em que pulou de alegria ao me reconhecer em um abraço perdido no tempo.

Foi como sentir novamente todos aqueles ventos uivantes que nos cortavam há tempos, sobre as incertezas das noites sozinhas, mas agora consigo só te enxergar para uma nova esperança, daquelas que tivemos muito ao forçar a minha lembrança. Que pena não ter 100 anos pra descobrir, mas enquanto isso faço-te uma nova cor, de um novo amor, para que uma esperança surja em vê-la passar por aqui. Admirado fiquei esperando você passar, pensei em te ligar e falar o óbvio, mas ainda me faltam palavras que serão ditas em boas horas, horas que poderão voltar a ser nossas.

"Capaz de acreditar no certo, fiz o incerto, pensei em amenizar os meus bordões, mas para isso eu precisaria de dois corações, então eu fico na espera da liberdade, e de ver você sorrindo ao meu lado a vontade..."

3 comentários:

Láh/ disse...

Olá. :)
Cá estou eu novamente, ^^

Bom, me lembro que na última vez que vim aqui, comentei em um post que falava a respeito de uma moça que foi embora e tal.

Hoje, leio um texto seu que fala sobre uma "deusa" aos olhos do eu lírico.
Será que existe uma musa inspiradora de tudo isso? :)

Felipe disse...

Cara, você é bem inspirado, gostei do jeito que escreve. Parabéns.

Unknown disse...

Meu, você escreve muito bem, adorei!
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http://lollyoliver.wordpress.com/