segunda-feira, 17 de agosto de 2015

Desconhecidos...

...dois desconhecidos, conforme o novo mapa turvo em que nos encontramos. Um labirinto perdido no meio do nada, arbustos obstruem a passagem para que possamos segurar nossas mãos e entrelaçarmos em nossos abraços, os afagos. 

Escolhas são feitas e me tens como apenas mais um, tão somente dissipar nossa paixão coberta de aventuras, nos temos em pontos de interrogações, pois não seremos completos meio a tantas dúvidas, não permitirei sua metade, não deflagarei olhos distantes e vazios novamente. É simplesmente horrível estar do lado de alguém que simplesmente não está lá.

Muito distante...

Renunciar o amor é complicado, pois se não conseguirmos manter a serenidade e as coisas simples, por Deus, os impulsos serão arames farpados. Sangue nas mãos enquanto os punhos rasgam os lábios, mais duas ou três discussões antes de dormir, afinal, já nos decepcionamos muito com amores antigos, cicatrizes nos tomam os copos, estamos acostumados.

Talvez...

Que siga, gosto das pessoas sorrindo e me deixando passar sorrindo também. Permito verdade, não sou egoísta e jamais permitiria ficar ao meu lado quem apenas fica por dó e simplesmente pede desculpas por não dar certo. Aceita, você simplesmente gosta de sofrer por outrem.

Aliás, enquanto juntos em um apartamento inacabado no subúrbio de Nova Iorque, jamais pensarmos em ficarmos livres, pois já vivíamos em uma liberdade.

Apenas dois desconhecidos...

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