segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

Enquanto você se foi...

O tempo entre nós se esvaiu, e como uma breve chuva de verão você preferiu ir embora no final da tarde, entendi o recado e sorri com a nossa história. Em tempos assim eu redescubro significados, aprendo outra vez, afinal, você foi fiel às suas inseguranças e seu silêncio, respeitei.

Considerando essa mudança, ofusco minha visão, apago as luzes e finjo estar bem, rio dos nossos jantares e da forma em que você bebia o mais doce dos vinhos; lembro da primeira vez que veio em meu apartamento, sorrindo de canto se mostrou simpática e logo temi, pois essa mulher eu não conhecia, e nunca reclamei de todas as mulheres que você é, mas também não reclamaria de você com a guarda baixa. Ainda não entendi a sua distância e essa vontade de deixar o tempo passar, espero ainda estar aqui quando você procurar, mas não sei por quanto tempo.

E dentre todos os mistérios que eu poderia ter, você consegue solucionar com apenas um olhar, e enquanto me beija desconcertante já afasta em uma vergonha subitamente imprópria...na verdade prefiro você assim, mas enquanto você estava próxima eu me sentia mais seguro, é complicado não saber mais por onde você anda, é mais complicado não ter você andando comigo.

3 comentários:

Leo Stortti disse...

Eu tava sentindo falta dos romances. Mandou bem, irmãozinho, mandou BEM!!! Escreva mais, porra!!!

você sabe quem é, sempre sabe ;) disse...

"e nunca reclamei de todas as mulheres que você é" mais um dos mais lindos pra eu colecionar né? SAUDADE, te amo.

Anônimo disse...

<3 hahaha pessoas de coturnos teem por obrigação serem simpáticas, para serem aceitas...
hahahaha <3