O tempo entre nós se esvaiu, e como uma breve chuva de verão você preferiu ir embora no final da tarde, entendi o recado e sorri com a nossa história. Em tempos assim eu redescubro significados, aprendo outra vez, afinal, você foi fiel às suas inseguranças e seu silêncio, respeitei.
Considerando essa mudança, ofusco minha visão, apago as luzes e finjo estar bem, rio dos nossos jantares e da forma em que você bebia o mais doce dos vinhos; lembro da primeira vez que veio em meu apartamento, sorrindo de canto se mostrou simpática e logo temi, pois essa mulher eu não conhecia, e nunca reclamei de todas as mulheres que você é, mas também não reclamaria de você com a guarda baixa. Ainda não entendi a sua distância e essa vontade de deixar o tempo passar, espero ainda estar aqui quando você procurar, mas não sei por quanto tempo.
E dentre todos os mistérios que eu poderia ter, você consegue solucionar com apenas um olhar, e enquanto me beija desconcertante já afasta em uma vergonha subitamente imprópria...na verdade prefiro você assim, mas enquanto você estava próxima eu me sentia mais seguro, é complicado não saber mais por onde você anda, é mais complicado não ter você andando comigo.
3 comentários:
Eu tava sentindo falta dos romances. Mandou bem, irmãozinho, mandou BEM!!! Escreva mais, porra!!!
"e nunca reclamei de todas as mulheres que você é" mais um dos mais lindos pra eu colecionar né? SAUDADE, te amo.
<3 hahaha pessoas de coturnos teem por obrigação serem simpáticas, para serem aceitas...
hahahaha <3
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