domingo, 29 de maio de 2011

Bebidas, noites e surpresas... [Part. 3]

Destinos irreais estavam entregues as núpcias, como se fossemos o maior e melhor de todos os casais, tínhamos em mente aquela sensação boa de estar com quem amamos. Amar, como poderíamos estar amando, se não haverá nem mesmo 5 ou 6 horas de nosso primeiro encontro, já éramos íntimos, já tínhamos o coração aos pulos, batendo forte em nosso peito, estado de necessidade esse criado as avessas de uma ilusão que fora mantida bem longe de nós, porém, ali juntos permanecemos sem sequer notar a falta de conhecimento, ou por hora a falta de desejo, essa não havia, pois éramos desejos puros expostos por cada entranha carnal.

Sem trilhas sonoras, romances ditados, ou piegas parecidos, juntos estávamos nos entregando cada vez mais a esse prazer, como se fossemos as últimas pessoas do universo, ou as primeiras, prontos para encher aos olhos do mundo quatro ou cinco gerações impetuosas nascidas desse amor, éramos nós dois, sem parar, em um quarto singelo, porém quente de hotel, varando dias e noites de amor ao gozo e usufruto de qualquer tipo de ventre permeável e estático para as invejas dos deuses.

Ainda conseguíamos trocar olhares, tocar as mãos, selar os lábios inferiores aos outros, ainda assim, éramos dois corpos em chamas prontos para amar ainda mais, não queríamos o fim, mas talvez ele tivesse dia e hora marcada para acontecer...

2 comentários:

FelipeStifler disse...

Entrei na história, o melhor dos seus textos , frases marcantes e palavras difíceis usadas da melhor forma. Um orgulho e tanto ler isso de você, te amo maninho e continua assim. Nóis que tá.
Digo o melhor como um todo, as três histórias.

Feidman disse...

E então... qual será o fim desta história???
Ele vai arrumar outra ou em alguma hora eles vão parar para tomar banho? rsrsrs

Bela história cumpadi! Abrs!