sexta-feira, 29 de setembro de 2017

sobre não ter adeus...

...e o tempo parou, você se foi e eu senti a solidão no nosso apartamento frio. Meu apartamento, você deixou as chaves sob a mesa, próximo ao vaso de orquídeas escolhidas e regadas por ti. A dor faz o coração parar, os remédios não fazem efeitos, lógico, jack daniel's atrapalha a reação. 

Só, como de costume, mas em ti, o grande amor da minha vida, me acostumei. Detesto dormir com alguém, mas não com você; detesto telefonemas, mas não sua voz; detestava dar justificativas da minha vida, mas você sempre soube onde estava.

Imaginei que o para sempre duraria mais tempo, que seria acordar todas as manhãs e sentir o cheiro de café atravessando o apartamento enquanto eu curtia mais cinco minutos de preguiça com a nossa pequena julie. Me enganei, os erros se tornam cada vez mais rotineiros na minha vida. Fato: eu não podia errar contigo.

Estou contigo e não abro. Não trancarei a porta, volte quando quiser, a gaveta permanecerá vazia esperando suas roupas, como de costume.

Obrigado por ser meu grande, primeiro e único amor. Meu boa noite será para sempre seu...

Um comentário:

Anônimo disse...

Perfeito*

Saudade