terça-feira, 14 de julho de 2015

Sobre os amores que nunca tive...

Eu desfiz vários planos nessa vida. Um dia sonhei casar com uma maluca e inconsequente dos seus planos, me trocou por absurdos surreais que jamais foram descobertos por mim. Me culpei, culpei a minha falta de experiência vasta em relacionamentos e aproveitei para engrandecer minhas falhas por ter várias mulheres dispostas por mim, aceitei sua partida, vás te tarde para qualquer abraço.

Okay, tempos atrás baixei a guarda novamente e tive que partir, perito no assunto, por óbvio, me culpei e não te vi sorrir por aqui, abandonou o sorriso largo na varanda da minha casa e nunca mais atrasei duas horas nas segundas-feiras, por óbvio você me deixou e por alguma síndrome de pânico grandiosa, fiz com que partisses e ainda me culpastes. Convencer as pessoas às minhas verdades é o que faço de melhor, mesmo deixando claro que minha verdade não prevalece em suma à maioria, é a verdade que todos gostariam de ter. Bebo e me perco em qualquer abraço, me refaço pela metade, a vida me ensinou a não acreditar muito no amor. Foda-se os filmes mentirosos.

Detesto pensar em um amanhã sozinho, mas não preciso justificar meios, atalhos e descaminhos para provar ao mundo quão certo é ter alguém do lado, pois não preciso de disputas com mulheres carentes, preciso de uma companheira que aguente a dificuldade de um dia sem sorriso, de um dia sem abraço ou um leve toque nas mãos.

Para bem falar a verdade, puta merda...eu preciso tomar mais uma dose de uísque, não quero falar sobre amores que nunca tive.

Nunca os tive...

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