Insinuava prazer, cheiro de paixão, tesão, a cama e o melhor convite que já tivemos para sermos felizes, presos em alcatraz, só eu e você, ninguém mais. Seu toque arrepiava os meus quinhões, as vezes me sentia perdido dentro de tanto prazer. Por horas a fio, fazíamos amor, selvagens pertencentes ao calor explícito em olhares, eu sentia o gemido no seu silêncio, a perna trêmula, a mão em sua nuca e bem forte apertava o seu cabelo, novamente estávamos lá: um em cima do outro, virando o colchão, tapete no chão, banheiro, porta e sofá, ufa...
...a fumaça do cigarro que subia e aos poucos esvairia sozinha, exaustos, comédia romântica altas da matina, inspirações me vieram, escrevi artigos enquanto você brincava com o astrubal (nosso cachorro). Ao ler a contestação que tinhas audiência na manhã seguinte, risadas gostosas me faziam feliz, seus cabelos brindavam a sombra da luz, vermelho caqui. Toda a distância que tivemos, agora que estamos juntos, sensações de prazer, nosso inverno é quente, eu e você.
Um comentário:
Grande, muleke!!! Repetindo, consegue se superar a cada texto!!!
Parabéns, mano véio, de coração!
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