Chovia e não nos importávamos, por tantas vezes já choramos e tanto frio sentimos separados que dessa vez, juntos estávamos com o corpo ardendo e com a vontade de se entregar cada vez mais. Despedidas a parte, agora irei, jogarei meu corpo ao mar e deixarei a bússola no bolso, navegarei mares até então nunca remados, descobrirei terras que a cada parte, terá uma lembrança sua. A distância não vai perseguir só você, pois essa também sempre me perseguiu, isso não é um adeus, é um até logo.
Mantenho-me perto dos seus ombros, sinto cada lágrima cair dos seus olhos enquanto tento entender o maior motivo de não termos nos tido, de termos sido os melhores juntos, o casal invejado, odiado por tamanha felicidade, e amado por todos aqueles que ainda acreditavam em nós dois, mas não entendo, e parto sem entender, mas hoje, consigo alçar as velas e te ver sorrir, e consigo saber que um dia eu irei voltar, em um dia qualquer eu sempre volto, principalmente em dias de chuva, quando eu puder lavar a alma, de todo esse amor e sentir o seu corpo novamente junto ao meu.
N/A: Odeio despedidas, por isso deixei um bilhete querida, poupa o choro da partida, sem drama, dizer que ama, sabe, essa é a vida. Não saber mais a onde morar e se realmente ainda existe amor próprio é foda?! Mas como nota pessoal, aos poucos que se importam comigo, falo diretamente e todos vocês sabem, que eu vou, mas poderei voltar quando vocês quiserem!!!!
Um comentário:
Esse gordinho tá cada vez mais sagaz, mais serelepe, mais perspicaz!!!!
Belo texto mano, seguindo mesma linha chique, tá PADRÃO!!!!
Grande abraço
Postar um comentário